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Fundo partidário: MDB deixa claro qual é a sua prioridade entre as prefeituras, mas tem gerado climão

Por Samuel Willard, ContilNet

MDB no Acre/Foto: Reprodução

A candidata a prefeita pelo MDB, Jéssica Sales, recebeu R$ 840 mil do fundo partidário, conforme divulgado no site de candidaturas e contas eleitorais do TCE.

Em contraste, em Capixaba, onde o MDB também conta com a vereadora Sara Frank como candidata à prefeitura, o valor destinado a ela corresponde a cerca de 6% do montante recebido por Jéssica Sales em Cruzeiro do Sul.

Jessica Sales disputa a Prefeitura de Cruzeiro do Sul/Foto: Reprodução

Embora haja diferenças significativas no número de habitantes entre os municípios, o teto de valores para cada um é diferente. No entanto, a questão central são as prioridades do partido, que desde o início da campanha têm gerado polêmicas.

Jéssica Sales é filha de um dos líderes do MDB no Acre e já foi deputada federal duas vezes pelo partido, estando fora do mandato desde 2022, quando não conseguiu a reeleição.

Nos bastidores, especula-se que a candidatura de Jéssica possa estar recebendo tratamento preferencial em relação às demais, o que tem causado descontentamento nos diretórios municipais.

CÔMICO

É quase irônico ver pessoas de direita comparando a prisão recente da Dra. Deolane Bezerra, que foi detida por suspeita de lavagem de dinheiro e logo depois liberada, com os atos de vandalismo e ataque às sedes dos três poderes em Brasília no dia 8 de janeiro de 2023.

PESQUISA EM FEIJÓ

Uma nova pesquisa divulgada nesta terça-feira (10) sobre a corrida eleitoral para a prefeitura de Feijó revela um cenário favorável para o candidato delegado Railson Silva (REP). Tanto na pesquisa induzida quanto na espontânea, Railson Silva lidera com ampla vantagem.

IMPEACHMENT DE MORAES

A oposição ao governo do presidente Lula (PT) está ciente de que não possui votos suficientes para avançar com o pedido de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), apresentado na segunda-feira (09) no Senado Federal. No entanto, a estratégia dos deputados e senadores é manter a pressão sobre o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para a abertura do processo, visando demonstrar uma postura ativa para seus apoiadores.

FEZ ALGO ÚTIL

O vereador João Marcos Luz (PL) apresentou um requerimento propondo o desconto no subsídio dos parlamentares que se ausentarem das sessões sem justificativa. O assunto foi debatido na sessão desta terça-feira (10), resultando na aprovação unânime do documento.

CAMPANHA CRIATIVA X DINHEIRO

Campanhas de maior sucesso não são necessariamente as mais ricas ou com as maiores estruturas, mas sim as mais criativas, tanto no conteúdo das redes sociais quanto na estratégia. Candidatos que investem apenas em dinheiro, grupos e estruturas partidárias não conseguem superar aqueles que adotam abordagens inovadoras e inteligentes. O dinheiro só se destaca quando a criatividade está ausente, pois, nesses casos, é o recurso financeiro que acaba determinando o resultado da campanha.

EM NOME DE DEUS

A deputada Antônia Lúcia Câmara (REP) voltou a ser alvo de polêmica após a divulgação de um vídeo no qual ela, conhecida por suas controvérsias, parece coagir funcionários de sua rede de rádios a acompanhá-la em suas escolhas políticas, sob a ameaça de demissão. A pressão pode até forçar uma resposta de conformidade, mas é importante lembrar que o voto é secreto. O descontentamento pode se manifestar nas urnas.

NÃO VINGAM

Já afirmei antes e reafirmo: votos obtidos por coação não têm eficácia. Funcionários que são pressionados a votar em um candidato, seja por secretários, patrões ou por meio de intimidação, podem reagir negativamente nas urnas. A coerção não é bem recebida e tende a se refletir no resultado da eleição.

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