Justiça marca depoimentos de envolvidos no assassinato de ex-prefeito; entenda o caso

Além dos acusados, serão ouvidas outras 30 testemunhas e as sessões de depoimentos devem durar no mínimo dois dias

Pelo menos cinco dos sete acusados de envolvimento no assassinato do ex-prefeito de Plácido de Castro, Gedeon de Barros, ocorrido em maio de 2021, em Rio Branco, serão ouvidos em audiência na 1ª Vara do Tribunal do Júri, no Fórum Criminal de Rio Branco, marcada para o próximo dia 10 de outubro. Além dos acusados, serão ouvidas mais 30 pessoas, entre testemunhas de defesa e acusação, e as sessões de tomada dos depoimentos devem durar pelo menos dois dias.

Gedeon Sousa Barros foi assassinato em 20 de maio de 2021/Foto: Reprodução

Os depoimentos fazem parte da preparação do julgamento dos acusados, pelo Tribunal do Júri Popular da Comarca de Rio Branco, a ser realizado em data ainda não definida. Dos sete acusados, três estão presos, dois permanecem foragidos e dois foram liberados provisoriamente. Os foragidos são Clebson Rodrigues do Nascimento, o “Polaco”, e Antônio Severino, que deverão ser julgados à revelia.

Polaco e Antonio Severino são os foragidos/Foto: Reprodução

Liomar de Jesus Mariano e Carmélio da Silva Bezerra, apontados como mandantes do crime, são os réus soltos em caráter provisório pelos desembargadores da Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Acre (TJ-AC). Weveron Monteiro Oliveira, João da Silva Cavalcante Junior e Sairo Gonçalves Petronílio são os outros envolvidos.

Preso, João Cavalcante admitiu ter sido ele o homem que disparou uma pistola à queima-roupa contra a cabeça de Gedeon de Barros, que havia parado o carro que dirigia no pátio da sede da Suframa (Superintendência da Zona Franca de Manaus), na entrada da cidade de Rio Branco, no bairro Santa Inês.

Cavalcante era transportado por um homem que pilotava uma moto, identificado como Antônio Severino, um dos foragidos. Foi Cavalcante quem apontou Carmélio Bezerra e Liomar Mariano como os mandantes e interessados na morte do ex-prefeito, que havia concorrido à reeleição em 2020, tendo Liomar Mariano como seu candidato a vice. De acordo com a polícia, o crime foi motivado por uma dívida que Gedeon teria com os supostos mandantes.

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