Cerca de 75% das terras indígenas do Acre tem sofrido com seca severa, segundo um levantamento feito e divulgado pelo InfoAmazonia, com dados do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden).
Ao todo, o Acre conta com 36 terras indígenas e 18 povos indígenas, destas 31 terras indígenas registraram algum grau de seca, sendo 27 sem seca severa, o que representa 75% de todas as TIs.
Segundo o InfoAmazonia, em julho de 2023 eram 13 enfrentando a seca, o que significa um aumento de 107%.
Os dados apontam ainda que três terras indígenas sofrem com seca extrema, que é o mais alto grau de seca, sendo elas Kaxinawá Nova Olinda, Kaxinawá do Rio Humaitá e Kulina do Rio Envira. Uma dessas terras sofre com seca moderada, o menor grau registrado no Acre em julho, sendo a Mamoadate.
As terras indígenas estão presentes em 12 dos 22 municípios do Acre, com 246 aldeias em todo o estado, segundo a Agência de Notícias do Acre.
Veja as terras indígenas com seca severa:
- Nukini;
- Poyanawa;
- Campinas/Katukina;
- Jaminawa do Igarapé Preto;
- Arara do Igarapé Preto;
- Rio Gregório;
- Katukina/Kaxinawá;
- Igarapé do Caucho;
- Kaxinawá da Praia do Carapanã;
- Kampa do Igarapé Primavera;
- Jaminawa Arara do Rio Bagé;
- Arara do Igarapé Humaitá;
- Arara do Rio Amônia;
- Kampa do Rio Amônia;
- Kaxinawá Ashaninka do Rio Breu;
- Kaxinawá do Rio Jordão;
- Kaxinawá Serginal Independência;
- Alto Tarauacá;
- Kampa e isolados do Rio Envira;
- Riozinho do Alto Envira;
- Jaminaua/Envira;
- Kulina Igarapé do Pau;
- Alto Rio Purus;
- Cabeceira do Rio Acre;
- Kaxinawa do Baixo Rio Jordão.