Marcus Alexandre questiona Bocalom por encerrar contratos de professores, mediadores e cuidadores e faz apelo ao TRE

Marcus Alexandre destacou a importância desses profissionais, muitos dos quais passaram em concursos realizados em gestões anteriores e ainda não foram chamados para assumir seus cargos

O candidato a prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre (MDB), fez um apelo ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) para que permita a renovação dos contratos de professores, cuidadores e mediadores que atuam nas escolas da capital. O pedido surge porque o contratos desses profissionais, serão finalizados neste mês, deixando uma lacuna no atendimento de crianças com necessidades especiais.

Marcus Alexandre destacou a importância desses profissionais, muitos dos quais passaram em concursos realizados em gestões anteriores e ainda não foram chamados para assumir seus cargos. Ele mencionou que, quando foi prefeito em 2017, zerou o cadastro de reserva do concurso realizado por sua administração, permitindo a contratação de 1.500 profissionais da educação, no que classificou como “o maior concurso da história”.

“Eu não sei se é por birra porque o concurso [de 2019] quem fez foi a Socorro, porque em 2017, o concurso que eu fiz, 1.500 profissionais de educação foram contratados”, afirmou Marcus.

A principal preocupação do emedebista é com as mães de crianças diagnosticadas com autismo e Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), que dependem diretamente dos cuidadores e mediadores. “As mães estão muito preocupadas”, disse Marcus Alexandre. “Inclusive, está tendo um problema hoje que eu quero dizer aqui, eles deixaram os provisórios com o contrato vencendo em setembro, no mês da eleição, e na metade do segundo semestre, já que o ano letivo acaba em novembro e dezembro”.

Para Marcus, a falta de planejamento da atual administração não pode prejudicar as crianças e a prefeitura não pode usar o processo eleitoral como justificativa para não estender os contratos. “O TRE vai julgar e eu espero que aprove a renovação desses contratos. A falta de planejamento da prefeitura não pode prejudicar essas crianças”.

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