O Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome) registrou um aumento no primeiro semestre de 2024, com 74.677 novos cadastros. Isso representa um crescimento de mais de 16 mil doadores em relação ao ano anterior, que havia registrado 58.308 doadores. No Acre, o salto foi ainda mais expressivo, passando de apenas 1 doador em 2023 para 511 até junho deste ano.
Transplante de medula óssea/Foto: Ilustrativa
Em 2023, o Redome viabilizou 369 transplantes de medula óssea com doadores não aparentados no Brasil, além de enviar 100 doações para o exterior. Até junho de 2024, foram realizados 224 transplantes para pacientes brasileiros e 46 para estrangeiros.
Para a ministra da Saúde, Nísia Trindade, o aumento no número de doadores reflete um ato de solidariedade e esperança.
“Fortalecer o cadastro de doadores permite ao SUS oferecer tratamentos eficazes e gratuitos, garantindo acesso à saúde para todos. Cada doador registrado pode ser a cura para muitos”, afirmou ao Ministério da Saúde.
Redome
O Redome é o terceiro maior registro de doadores de medula óssea do mundo, com 5,7 milhões de pessoas cadastradas. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), para muitos pacientes, os doadores cadastrados no Redome são a única alternativa.
“A diversidade de doadores brasileiros é um dos grandes diferenciais do Redome, que se consolidou como referência internacional”, declara Danielle Oliveira, chefe do Redome.