A advogada e influencer Deolane Bezerra foi presa na manhã desta quarta-feira (4/9) por lavagem de dinheiro por meio de jogos ilegais, no Recife (PE). O Metrópoles teve acesso ao posicionamento da seccional de São Paulo da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) sobre o caso.
Sem mencionar a situação específica da advogada Deolane Bezerra, de acordo com o órgão, toda infração que chegue a seu conhecimento é apurada. Leia na íntegra:
“A OAB SP apura toda e qualquer infração que chegue a seu conhecimento por intermédio de representação ou diante de fato divulgado em canais de comunicação. Por força do Art. 72, parágrafo 2, da Lei Federal 8.906/94, os processos são sigilosos e não permitem qualquer divulgação de providências eventualmente adotadas, nem mesmo acerca de sua instauração, sendo que o sigilo vigora até que haja decisão condenatória irrecorrível que tenha penalizado o advogado (a) com suspensão ou exclusão dos quadros da OAB”.
A defesa de Deolane também se manifestou nesta quarta-feira sobre a prisão. A advogada Adélia Soares, em nota, disse que a operação pegou “todos de surpresa”. Ela pontou ainda que “toda a investigação é sigilosa”.
“De antemão informamos que nossas clientes possuem condutas inquestionáveis e nunca se negaram a prestar qualquer tipo de esclarecimento, tal qual farão agora”, escreveu.
Quem é Deolane?
Deolane Bezerra, de 34 anos, é advogada e influenciadora. Com mais de 20 milhões de seguidores nas redes sociais, ela leva uma vida de ostentação, com viagens, shows, festas e joias. Ex-mulher de Mc Kevin, funkeiro que caiu do 5º andar de um hotel na Barra da Tijuca, no Rio, ela é mãe de três filhos, frutos de relacionamentos anteriores ao que teve com o músico.
Em 2022, a influencer participou do reality show A Fazenda, da TV Record, do qual saiu e fez diversas acusações, como manipulação, maus-tratos, e alegou que chegou a comer alimentos vencidos.
Ela foi alvo da Operação Integration, que teve as investigações iniciadas em abril de 2023. Além da prisão da empresária, foram expedidos outros 18 mandados de prisão e 24 de busca e apreensão em Recife, Campina Grande (PB), Barueri (SP), Cascavel (PR), Curitiba e Goiânia.