A Polícia Civil de Rondônia divulgou que os suspeitos de envolvimento na morte do dentista Clei Bagattini se reuniram em uma chácara e fizeram um churrasco para planejar os detalhes finais do assassinato.
O encontro ocorreu um dia antes do assassinato. Clei foi morto dentro da própria clínica de odontologia, em Vilhena (RO), depois que um suspeito se passou por cliente e atirou contra a vítima dentro do consultório.
A polícia investiga o envolvimento de todos no planejamento da morte do dentista. A suspeita é que o encontro tenha servido para alinhar os papéis de cada um e organizar a execução do plano. Segundo as autoridades, o crime foi encomendado, mas o mandante ainda não foi identificado.
Clei Bagattini foi morto dentro de seu consultório após Maicon se passar por cliente. Ele agendou uma consulta com nome falso para garantir o acesso à clínica. Na quinta-feira (11), um dia antes do crime, Maicon retornou ao local para confirmar o horário do atendimento.
Clei Bagattini, de 50 anos, foi morto a tiros por um paciente que havia tentado marcar uma consulta — Foto: Reprodução/redes sociais
A investigação aponta que Raqueline Leme, presa por suspeita de participação, também marcou uma consulta, supostamente para monitorar os movimentos da vítima.
Após cometer o assassinato, Maicon fugiu utilizando uma motocicleta que, de acordo com a polícia, pertence ao namorado de Raqueline. Uma arma foi apreendida com o casal e está sendo periciada.
A polícia já encerrou o primeiro inquérito com mais de 1 mil páginas, mas um segundo será aberto para aprofundar as investigações e identificar o mandante do assassinato. O principal suspeito, Maicon Raimundo, continua foragido, e as autoridades seguem em busca de novas pistas.
