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PP demora a repassar verbas de campanha para candidatos próprios e causa mal-estar no partido

Por Matheus Mello, ContilNet

Com quase um mês de campanha, os partidos começaram a transferir as verbas e recursos para serem utilizados nas campanhas eleitorais deste ano. Os valores são repassados pelos diretórios nacionais dos partidos às executivas estaduais, que estipulam quanto cada candidato a prefeito terá direito nos municípios.

Conforme os valores vão sendo transferidos, dá para se ter uma noção das propriedades de cada partido. Como foi o caso do MDB, que de cara, transferiu mais de R$ 800 mil para a candidatura de Jéssica Sales, em Cruzeiro do Sul, no último dia 06 de setembro.

Por outro lado, o partido ainda não realizou a prestação de contas para a candidatura de Marcus Alexandre, em Rio Branco, considerada a principal disputa do MDB no Acre. O ex-prefeito só declarou os envios do Republicanos e do PSD, partidos aliados.

Republicanos

Falando em Republicanos, o partido que é presidido no Acre pelo deputado federal Roberto Duarte, merece o destaque maior. Foi o primeiro partido a distribuir toda a verba eleitoral no Acre e fazer as devidas declarações.

Duarte é o presidente estadual do Republicanos no Acre/Foto: Reprodução

Enviou quase R$ 160 mil para as campanhas de Olavinho Boiadeiro, em Acrelândia, e Railson Ferreira, em Feijó. O mesmo valor recebeu Gilcirley Rodrigues, em Porto Acre.

Além de quase R$ 140 mil para Macarrão, candidato em Manoel Urbano.

O partido também transferiu quase R$ 150 mil para a campanha de Zé Filho, na disputa em Tarauacá.

Ou seja, os candidatos a prefeito do Republicanos não tem o que reclamar das executivas nacionais e estaduais.

Ajuda aos aliados

Quem também merece destaque é o PSD, partido do senador Sérgio Petecão, que além de transferir verbas para os candidatos próprios, já realizou as transferências de recursos para as candidaturas de aliados, de outros partidos. Como aconteceu em Rio Branco, onde o PSD enviou mais de R$ 100 mil para a campanha de Marcus Alexandre.

E o Progressistas?

Como nem tudo são flores, o Progressistas vem sendo criticado por ter priorizado as candidaturas de aliados de outros partidos, do que os próprios candidatos.

Sede do Progressistas em Rio Branco/Foto: Reprodução

Segundo o sistema do TSE, atualizado no dia 10 de setembro, por exemplo, o Progressistas enviou mais de R$ 100 mil à candidatura de Tião Bocalom, do PL, mas ainda não registrou o envio de recursos a candidatos progressistas que irão disputar a reeleição.

Como é o caso de Jerry Correia, em Assis Brasil, Zequinha Lima, em Cruzeiro do Sul, Naudo Ribeiro, em Jordão, Toscano Veloso, em Manoel Urbano, Valdelio Furtado, em Marechal Thaumaturgo, Camilo Silva, em Plácido de Castro, César Andrade, Porto Walter.

O partido também ainda não fez as transferências para os seguintes candidatos:

Sionayton Staut, em Acrelândia
Carlinhos do Pelado, em Brasiléia
Everton Soares, Epitaciolândia
Cláudio Braga, Feijó
Máximo, em Porto Acre
Curinga, em Rodrigues Alves
Gerlen Diniz, em Sena Madureira m
Rodrigo Damasceno, em Tarauacá
Maxuel Maia, Xapuri

Os únicos …

O Progressistas só fez a transferência de recursos de campanha para apenas dois candidatos do partido nos municípios do interior: Zé Luiz, em Mâncio Lima com R$ 159 mil e Rosana Gomes, que disputa a reeleição e recebeu o maior envio de recursos até agora: R$ 225 mil.

NOVO?

Ainda sobre os recursos do fundo eleitoral, em Rio Branco, o deputado Emerson Jarude até chegou a dizer que abriria mão do dinheiro se os outros candidatos também abrissem. Resultado: ganhou R$ 150 mil do NOVO, partido dele.

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