Na noite da última terça-feira (17) o ContilNet noticiou com exclusividade que o AGIR, partido que até então integrava a coligação ‘Bora Rio Branco’, encabeçada por Marcus Alexandre (MDB) e Marfisa Galvão (PSD), havia decidido deixar a aliança e apoiar a reeleição do prefeito Tião Bocalom.
Horas depois, o então presidente municipal da sigla na capital, Gilmar Pismel, emitiu uma nota para declarar que o apoio do partido seguia com Marcus e Marfisa.
Contudo, uma reviravolta envolvendo a Executiva Nacional do partido destituiu Gilmar do cargo, nomeou outro presidente em Rio Branco e sacramentou a entrada do Agir na coligação ‘Produzir para Empregar’, de Tião Bocalom e Alysson Bestene. A oficialização aconteceu durante coletiva de imprensa, nesta quarta-feira (18), no Comitê Central do PL.
O racha segundo o presidente estadual do partido, Naudo Mesquita, aconteceu após a coligação de Marcus Alexandre e Marfisa Galvão, não cumprir com as promessas feitas aos candidatos do Agir, principalmente envolvendo recursos e estrutura de campanha.
“Foram todos enganados. Quando chegou lá era só promessa e mais promessa. Teve seis candidatos que nem receberam material de campanha. Os poucos que receberam, receberam só 10 mil santinhos”, disse.
O presidente estadual garantiu que os 16 candidatos a vereador do Agir em Rio Branco estarão no palanque de Bocalom e Alysson.
“Voltamos para o Governo. Voltamos para casa. De coração, corpo e alma. Para esse trabalho continuar. Eu já dizia que era um bom trabalho. Eu fui pra lá [chapa de Marcus e Marfisa] por uma decisão da maioria dos candidatos. Por uma proposta, mas que não foi cumprida. Só teve 15 litros de gasolina para cada candidato”, completou Naudo.
Ele ainda declarou que o ex-presidente, Gilmar Pistel, foi comprado pelo senador Sérgio Petecão (PSD).
O novo presidente municipal aclamado pela Executiva Nacional do AGIR é o atual tesoureiro da executiva estadual, Francisco Silva.