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Zé Neto: veja como é o tratamento de depressão e síndrome do pânico

Por Metrópoles

O cantor Zé Neto divulgou um vídeo em uma rede social, na quarta-feira (11/9), falando sobre seu tratamento para lidar com a depressão e a síndrome do pânico. O sertanejo dupla de Cristiano interrompeu sua agenda de compromissos no final de agosto para cuidar de sua saúde mental.

“Decidi fazer uma pausa das minhas redes sociais para me cuidar, olhar mais para mim e fazer o tratamento certinho. Graças a Deus, tenho tido uma melhora significante”, afirmou ele, em um vídeo compartilhado no Instagram.

Cantor falou sobre seu tratamento para lidar com a depressão e a síndrome do pânico/Foto: Reprodução

O cantor já havia revelado anteriormente ter diagnósticos de depressão e de síndrome do pânico aguda. Sem tratamento, estas doenças podem aumentar o risco de infarto e de suicídio.

“O mundo contemporâneo exige uma constante alta produtividade que é insustentável, como ocorreu com o Zé Neto, levando a um adoecimento mental. Por isso é importante tomar essas pausas e fazer uma espécie de manutenção preventiva em relação à forma com a qual estamos lidando com nossas emoções”, afirma a psicóloga Denise Milk.

Como é feito o tratamento para depressão e síndrome do pânico?

Estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que ao menos 5% dos adultos em todo o mundo têm depressão. Já a síndrome do pânico é um transtorno de ansiedade, que atinge até 10% da população global, segundo o psiquiatra Luiz Scocca, membro da Associação Americana de Psiquiatria (APA).

“A síndrome do pânico ativa regiões do cérebro de mecanismos de luta e fuga, vinculados ao medo, sem que algo esteja acontecendo para levar a estes gatilhos. Isso leva a sintomas físicos, como falta de ar, suor frio, tontura, pernas bambas, formigamento ou dor no peito”, explica Scocca.

O tratamento dessas condições depende de consultas com psicólogo e, dependendo dos sintomas, do uso de algumas medicações. “A depressão e a síndrome do pânico não tem uma cura, o paciente precisa desenvolver alguns mecanismos de controle, e é preciso intervir com sabedoria, para evitar que os transtornos piorem e até se tornem crônicos”, afirma o psiquiatra.

Ele acrescenta que o paciente não resolve sozinho ou esperando que as coisas melhorem, é necessário procurar ajuda e, a partir deste primeiro passo, se inicia a caminhada para garantir o bem estar do paciente.

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