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Ao ContilNet, coordenador da campanha de Bocalom revela detalhes da reta final: ‘Vitória no 1º turno’

Por Matheus Mello, ContilNet

Faltando poucos dias para as eleições, as campanhas para prefeito da capital acreana vivem um clima de reta final. Nesse cenário, é normal que a temperatura esquente, que existam estratégias diferentes, e que muitas vezes se considere até mudança nelas. Na campanha do candidato à reeleição Tião Bocalom (PL), por exemplo, o planejamento é baseado em um objetivo perseguido pelo time: a tão sonhada vitória no primeiro turno.

Pelo menos é o que comenta o coordenador da campanha, Rennan Biths. Economista e chefe de gabinete da vice-governadora Mailza Assis, Rennan foi suplente de senador do então candidato Ney Amorim em 2022 e trabalhou com o ex-secretário de Estado Emylson Farias. Foi alçado ao posto de coordenador após uma grande aliança, que reuniu prefeitura municipal, Palácio Rio Branco e, à época, três grandes partidos: Progressistas, Partido Liberal e União Brasil. Depois, chegaram à aliança Solidariedade, Podemos, Federação PSDB/Cidadania.

Coordenador da campanha, Rennan Biths. Economista e chefe de gabinete da vice-governadora Mailza Assis/Foto: Reprodução/Redes sociais

Ao ContilNet, com exclusividade, Rennan abriu o jogo sobre os próximos passos da campanha, falou sobre sua escolha, cenários para 2026 e cravou: “Temos fatos e dados que corroboram para vitória no primeiro turno”.

Acompanhe.

ContilNet: Como a campanha Bocalom/Alysson está organizada para essa reta final?

Nós estamos nos organizando em cima de grandes eventos, que possuem o objetivo de consolidar o apoio de segmentos importantes da sociedade. E estamos fazendo isso junto das candidaturas proporcionais, entendendo que eles são atores importantes nesse processo, e o melhor de tudo: estão com energia, querem garantir suas vagas na Câmara e ajudar a eleger Bocalom.

ContilNet: Como a coordenação avalia o retorno da população?

Todos os nossos eventos, que vão de carreatas, caminhadas, até as visitas qualificadas, nos trazem um feedback positivo. Há uma simpatia [aos candidatos] de grande parte do eleitorado: que na sua primeira gestão, em que pesem os grandes desafios — que vão desde pandemia a alagações — o bom trabalho foi feito. E um sentimento coletivo de que esse trabalho precisa continuar.

ContilNet: Nas últimas semanas, o clima esquentou — principalmente em se tratando das duas candidaturas mais competitivas: Bocalom/Marcus. Como a coordenação vê isso?

Nossa campanha tem se apresentado numa trajetória crescente. O eleitor do candidato Bocalom tem se consolidado e ocupado um espaço importante nessa eleição. Naturalmente, esse crescimento incomoda os demais adversários — principalmente o candidato que está em segundo lugar nas pesquisas. Numa tentativa de frear esse crescimento, essas candidaturas adversárias têm tentado trazer ao debate temas que fogem aos temas que deveriam ser prioritários, como saúde, infraestrutura, priorizando pautas falaciosas — e que, aliás, há de se ressaltar: nenhum desses casos envolvem o nosso candidato.

O Bocalom é um homem que não tem, nem em sua vida pessoal e tampouco como gestor, uma mácula; algo que o desabone. Ele é um homem íntegro e político honesto. Uma das maiores provas disso é o cuidado que ele teve por anos com sua esposa, estando ao seu lado até o fim. Foi esse mesmo Bocalom que cuidou de Acrelândia por três mandatos, a transformando na capital da produção, e que cuidou de Rio Branco nesses últimos três anos, zelando pelo dinheiro público e fazendo a cidade crescer.

ContilNet: Como foi a escolha para a vaga de coordenador?

A campanha à reeleição do prefeito, em todos os sentidos, é complexa. Porque já em sua reta final, conseguiu contemplar as agendas de diversas forças políticas, desde o governo estadual, prefeitura, senadores — com destaque para o senador Márcio Bittar, que foi um dos principais responsáveis por essa junção. O convite veio com esse desafio: o de equilibrar essas forças e criar um ambiente onde todos possam participar, dando a cada um sua devida importância. Vim da equipe do governo estadual, fui muito bem acolhido pela equipe da prefeitura e todos estamos nos vendo nesse retrato, construindo esse clima de cooperação, união e força.

ContilNet: Fala-se muito em vitória no primeiro turno. Esa possibilidade existe ou isso é papo de político?

A expectativa é concreta. Temos como parâmetros para essa possibilidade um conjunto de fatores, desde as pesquisas divulgadas como aquelas que temos de consumo interno, que norteiam as campanhas. Naturalmente, se analisadas as pesquisas, há uma curva visível de crescimento da candidatura do Tião Bocalom; hoje, com margem superior a 50% dos votos válidos. Se compreendemos que, nesta semana final, temos eventos que atestam a força dessa campanha e que estamos numa crescente, temos ainda mais fatores que corroboram com esse contexto, o da vitória no primeiro turno.

ContilNet: Você mencionou as pesquisas como um dos parâmetros, mas o próprio Bocalom diz não acreditar nelas. Não é curioso?

O Bocalom tem uma experiência muito grande em campanhas, são mais de 20 anos ganhando e perdendo eleição. É natural que ele tenha parâmetros próprios para medir o sentimento do eleitor. Ele leva, por exemplo, mais em conta os sorrisos, os olhares — ele usa sua experiência para medir o termômetro da eleição sob esse espectro. Mas se você perguntar dele qual o sentimento, é o mesmo, converge com o nosso: o de vitória no primeiro turno.

ContilNet: Essa eleição define algo para 2026?

O resultado dessa eleição, de uma forma ou de outra, vai preparar os campos que darão sustentação política para 2026. Você já encontra, por exemplo, um campo de partidos que estão se posicionando num polo mais à direita, e outro campo mais à esquerda. Assim sendo e permanecendo, não tenho dúvidas que esses polos apontam uma tendência para os próximos anos. Cabem a esses polos detectarem quem são seus melhores quadros para que concorram às próximas eleições, aos postos de governador, senadores e deputados.

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