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Bittar volta a questionar Marcus Alexandre por esconder apoio de Lula e das lideranças petistas

Por Tião Maia, ContilNet

Marcus Alexandre e Marcio Bittar/Foto: ContilNet

O senador Márcio Bittar (UB-AC), um dos articuladores da campanha à reeleição do prefeito Tião Bocalom, em Rio Branco, voltou a questionar, nesta sexta-feira (5), a estratégia da campanha de Marcus Alexandre, candidato do MDB, PT, PCdoB, PV e PSOL, de esconder o apoio das principais lideranças petistas,  nacional e locais, entre as quais o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e os ex-governadores Jorge e Tião Viana e Binho Masques, além da ministra Marina Silva.

Lula chegou a enviar mensagens até aos jogadores e ao novo treinador do Flamengo pela vitória sobre o Corinthians, o seu time, na quarta-feira (2), mas, para Marcus Alexandre,  estratégia de silêncio e de esconder a aliança foi mantida.

Márcio Bittar lembrou isso e acrescentou que, se tem enviado mensagens ao ex-petista e agora aliado ao MDB, os novos aliados de Marcus Alexandre têm escondido o apoio do presidente e das lideranças do PT do Acre por vergonha ou falta de solidariedade.

“Quando o Lula esteve preso por 570 dias, não teve um só dia em que Jorge, Tião Viana, Binho Marques, Marina Silva e o próprio Marcus Alexandre não prestassem solidariedade ao ex-presidente. Quando Lula esteve na cadeia, eles contnuaram ao lado de Lula, numa atitude que eu respeito. Mas, agora, como respeitar um candidato que esconde seu passado? Ele chega a mostrar em sua propaganda uma ministra de Estado, Simone Tebet, que é do MDB, mas esconde o chefe deles todos, que é o presidente, que nomeou a minstra”, disse o senador.

Para Marcio Bittar, com esta estratégia, Marcus Alexandre esconde que o maior partido de sua aliança é o PT, por onde ele foi prefeito por duas vezes e candidato a governador, em 2018. “Eu não sei qual foi a promessa do Marcus Alexandre para o PT para impor a humilhação de que a maior liderança do PT do Acre escondesse sua maior liderança. Eu entendo que um candidato que nega seu passado, que esconde quem são seus aliados, o que não vai fazer com o eleitor?”, questionou.

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