Policiais civis do 2º Distrito Policial de Santos (SP) desmantelaram uma casa de exploração sexual no bairro Encruzilhada. O local tinha a fachada de clínica de estética e massagem, mas era usada para a prostituição.
Na quinta-feira (10/11), policiais civis foram recepcionados pela proprietária do local e por outra mulher que alegou ser massoterapeuta. No entanto, os investigadores observaram a existência de vários cômodos equipados com instrumentos utilizados no sadomasoquismo, além de um bar com bebidas alcoólicas para venda, alguns compridos de sildenafila — utilizados para possibiltar a ereção — camisinhas e outros itens.
A proprietária do estabelecimento, uma mulher de 52 anos, disse que o local funciona há seis anos como um clube fechado de sadomasoquismo, e que todos os dias comparecem grupos de homens e ela contrata mulheres para fazerem sexos com os clientes.
“O local não possui alvará de funcionamento, encontrando-se na clandestinidade”, informou a Polícia Civil, em nota.
A prática de se aproveitar financeiramente da prostituição de outra pessoa é crime e recebe o nome de rufianismo (ou cafetinagem, como é popularmente conhecido) no Código Penal brasileiro. A pena prevista é de um a quatro anos de reclusão e multa.