O deputado estadual Eduardo Suplicy, eleito em São Paulo, foi diagnosticado com linfoma não Hodgkin, um tipo de câncer linfático, chamado linfoma não-Hodgkin, aos 83 anos. Nas redes sociais, ele afirma ter iniciado a imunoterapia para combater a doença.
“Continuo minhas atividades na Assembleia e minhas aulas de ginástica. Felizmente meus exames já apresentam bons resultados. Por recomendação médica, estou com atividades públicas restritas por causa da minha baixa imunidade. Agradeço o apoio, as orações e as energias positivas para que eu possa me recuperar o mais breve possível”, escreveu em publicação.
Como ocorre o câncer linfático?
O câncer linfático acomete inicialmente as células presentes no sistema linfático, as quais fazem parte do sistema imunológico e ajudam no combate a vírus e bactérias. O seu espalhamento pelo corpo ocorre de maneira desordenada. Como um efeito em cadeia, isso compromete a imunidade.
De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), existem mais de 20 tipos diferentes de linfoma não-Hodgkin. Este tipo de linfoma afeta os os linfócitos T e B e pode ocorrer em qualquer idade, mas a maioria dos casos ocorre em pessoas acima dos 60 anos. Além disso, os homens apresentam uma maior predisposição do que as mulheres.
Sintomas
O linfoma não-Hodgkin pode apresentar diferentes sinais e sintomas a depender da sua localização no corpo. No entanto, alguns dos mais comuns são:
- Aumento dos gânglios linfáticos,
- Aumento dos linfonodos,
- Calafrios,
- Perda de peso,
- Fadiga,
- Inchaço no abdômen,
- Sensação de saciedade após uma pequena refeição,
- Pressão ou dor no peito,
- Falta de ar ou tosse,
- Infecções graves ou frequentes, e
- Hematomas ou hemorragias.
Devido aos sintomas parecerem com os apresentados em muitas outras doenças, o diagnóstico final envolve a realização de diversos exames.