Custo da cesta básica cai quase 10% em Rio Branco; preço da carne e do feijão reduziram

Durante o mês de outubro, o preço da carne, produto que geralmente encarece a cesta, apresentou uma redução de 14,06%

A pesquisa da Fecomércio do Acre, divulgada nesta terça-feira (15), divulgou o custo da cesta básica de alimentos em Rio Branco e indica uma redução entre julho e outubro de 2024. O custo total dos itens essenciais que compõem a cesta básica apresentou uma diminuição de 9,58%.

A cesta básica inclui 15 itens essenciais, entre eles carne, leite, feijão, arroz, farinha e tomate, necessários para alimentar uma família de até três adultos ou dois adultos e duas crianças. A pesquisa de preços foi realizada em três supermercados de Rio Branco e aponta que o custo médio da cesta básica em outubro foi de R$ 595,62, com variação até R$ 670,73 dependendo do estabelecimento.

Durante o mês de outubro, o preço da carne, produto que geralmente encarece a cesta, apresentou uma redução de 14,06%/Foto: Reprodução

“Para as famílias de Rio Branco, a queda no valor total da cesta básica entre julho e outubro representa um fôlego necessário em tempos de inflação e ajustes no orçamento doméstico”, disse o assessor da presidência da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Acre (Fecomércio-AC), Egídio Garó.

Durante o mês de outubro, o preço da carne, produto que geralmente encarece a cesta, apresentou uma redução de 14,06% em comparação com setembro, atingindo um custo médio de R$ 169,25 por 5 kg.

Já a banana sofreu um aumento de 71,61%, saltando de R$ 35,37 em julho para R$ 60,70 em outubro. Outros itens, como o feijão e a farinha de trigo, também mostraram quedas significativas nos preços. O feijão, por exemplo, passou de R$ 34,11 em julho para R$ 26,28 em outubro, uma redução de 22,96%.

Já o leite, com um preço médio de R$ 6,49 por litro em outubro, teve uma leve alta de 1,88% em comparação com julho.

Para Garó, a redução no custo da cesta básica também beneficia o poder de compra das famílias que podem destinar essa economia na alimentação a outras necessidades. “Com a economia feita nas compras de alimentos, elas podem investir em outras áreas importantes, como saúde, educação e lazer. É um reforço no poder de compra que torna o orçamento mais flexível e melhora a qualidade de vida”, finalizou.

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