Datafolha em SP, 2º turno: Nunes tem 49% e Boulos, 35%

Em relação à pesquisa anterior, divulgada em 17 de outubro, Nunes oscilou dois pontos para baixo (tinha 51%) e Boulos, dois pontos para cima (tinha 33%). Ambas as variações estão dentro da margem de erro, que é de três pontos para mais ou para menos.

A vantagem de Nunes é a menor observada pelo Datafolha no segundo turno: em 10 de outubro, Nunes tinha 55%, e o Boulos, 33%; em 17 de outubro, a distância era de 18 pontos (51% a 33%), e agora é de 14 pontos.

Veja os números da pesquisa estimulada:

• Ricardo Nunes (MDB): 49% (eram 51% na pesquisa anterior);
• Guilherme Boulos (PSOL): 35% (eram 33%);
• Em branco/nulo/nenhum: 14% (eram 10%);
• Não sabe: 2% (eram 2%).

O levantamento foi encomendado pela Folha de S.Paulo e entrevistou presencialmente 1.204 pessoas acima de 16 anos na cidade de São Paulo nos dias 22 e 23 de outubro. A margem de erro da pesquisa é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos considerando um nível de confiança de 95%. O registro no TSE é o SP-07600/2024.

Nunes e Boulos empatam tecnicamente nas seguintes fatias:

• Entre 16 a 34 anos
• Ensino superior
• Mais de 5 salários mínimos
• Pretos

Nunes lidera entre

• Homens e mulheres
• 35 anos ou mais
• Ensino fundamental e médio
• Até 5 salários mínimos
• Católicos e evangélicos
• Brancos e pardos

Boulos não lidera em nenhum segmento

O Datafolha também apresentou os votos válidos nesta pesquisa.

Para calcular os votos válidos, o Datafolha exclui da amostra os votos brancos, os nulos e os eleitores que se declaram indecisos. O procedimento é o mesmo utilizado pela Justiça Eleitoral para divulgar o resultado oficial da eleição. Para vencer no primeiro turno, um candidato precisa de 50% dos votos válidos mais um voto.

Veja os números:

• Ricardo Nunes (MDB): 58%
• Guilherme Boulos (PSOL): 42%

O Datafolha também realizou pesquisa espontânea, que é quando a pessoa fala o nome de quem vai votar.

Veja os números da pesquisa espontânea:

• Ricardo Nunes (MDB): 40% (eram 41%);
• Guilherme Boulos (PSOL): 30% (eram 30%);
• No 15: 3% (eram 2%)
• No atual: 2% (era 1%)
• Branco/Nulo: 12% (eram 10%);
• Outros: 4% (eram 3%);
• Não sabe: 10% (eram 12%)

O índice de rejeição dos dois candidatos oscilou nesta pesquisa em comparação ao levantamento de 10 de outubro. Veja abaixo:

• Ricardo Nunes (MDB): 37% (eram 35%);
• Guilherme Boulos (PSOL): 55% (eram 56%)

A parte dos eleitores que respondeu ter votado em Pablo Marçal (PRTB) no 1º turno e que agora está decidido a votar em Nunes foi de 77%, em 17 de outubro, para 74% neste levantamento. A margem de erro é de 6 pontos para mais ou menos neste grupo do eleitorado.

Por outro lado, quem votou em Marçal no 1º turno e declarou apoio em Boulos oscilou positivamente, de 8% para 11%.

Entre os eleitores de Tabata Amaral (PSB), o apoio a Boulos foi de 52% para 46%, enquanto os que agora votam em Nunes foi de 27% para 35%. A margem de erro nesta fatia é de 10 pontos para mais ou menos.

Em relação à eleição presidencial de 2022, 84% dos eleitores que responderam que votaram em Jair Bolsonaro (PL) declaram voto em Nunes. Já entre os apoiadores de Lula, 66% afirmam que vão votar em Boulos. Os resultados nesses segmentos ficaram estáveis, com oscilações de um ponto para mais ou menos em ambos.

A margem de erro é de 5 pontos para eleitores de Bolsonaro e de 4 pontos entre eleitores de Lula, para mais ou menos.

Entre os entrevistados, 89% disseram que estão totalmente decididos a votar em Boulos, e 87% em Nunes. Veja abaixo por candidato: