Edmilson Mapinguari faz show em Rio Branco em reverência à Amazônia; saiba mais

Artista acreano radicado em Brasília mostra sua arte neste sábado (26), no Teatro de Arena do Sesc

Acreano de Xapuri e radicado em Brasília (DF) desde meados da década de 1970, o multifacetado artista Edmilson Figueiredo, conhecido entre os amigos como Mapinguari – alusão ao mito amazônico da maior floresta tropical do mundo –, está em Rio Branco para uma atividade lúdica da família, mas resolveu dar uma “canja”, como se diz no linguajar artístico, a seus conterrâneos.

Edmilson Mapinguari é acreano radicado em Brasília desde 1976/Foto cedida

Neste sábado (26), no Teatro de Arena do Sesc, na Avenida Brasil, ele se apresenta para uma plateia de amigos e admiradores de sua arte, num show que entrelaça, ao mesmo tempo, canções e contos amazônicos. A entrada é franca.

Seresteiro na juventude, ainda na acanhada Xapuri, na companhia de boêmios bem mais velhos do que ele – amigos de seu pai, Júlio Figueiredo, que chegou a ser prefeito do município –, Mapinguari levou sua arte para o Distrito Federal. Além de se apresentar em Brasília, ele já percorreu o interior de Goiás, apresentando-se em teatros e outras casas sempre lotadas.

Para um artista e um ser que jamais perdeu seus laços com a terra onde seu umbigo foi enterrado, a Amazônia e sua exuberância estão sempre presentes. De sua voz ecoam melodias que evocam as lendas e os encantos da região. Não à toa o show chama-se “Encantados da Amazônia”, cujo som leva ao mundo um pouco do universo amazônico, onde os sons e os encantos ganham vida sob os segredos dos ancestrais e sob canções cujas letras são do próprio autor.

O próprio Mapinguari diz que procura sintetizar a grandeza da Amazônia, de suas árvores gigantescas, dos animais que as guardam e do povo que compartilha sabedorias e conhecimento.

No show, Mapinguari evoca a lenda do “Caboquinho da Mara”, uma das mais conhecidas da Amazônia. De acordo com o jornalista Piter Lucena, um observador da Amazônia também radicado em Brasília, as letras de Mapinguari convidam à dança ao som de tambores que celebram as raízes e a conexão profunda com o mundo e o universo, onde a natureza é sobretudo reverenciada.

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