Quando você pensa em fazer horas e mais horas de sexo, sem parar para descansar, qual a sua primeira sensação: muito tesão ou cansou só de imaginar? Recentemente, a dançarina e influenciadora digital Inês Brasil revelou que transou durante sete horas.
Mas, afinal, dá para curtir um sexo que se prolonga por tanto tempo? Apesar do hype, a psicóloga e sexóloga Tâmara Dias defende que as “maratonas sexuais” são superestimadas. Em entrevista anterior à coluna, a expert comentou que não existe um ideal do quanto o sexo deve durar, tampouco a ideia de que o “rala e rola” que leva muito tempo seja melhor que os demais.
“Precisamos levar em consideração que cada pessoa vai ter o seu próprio tempo, e não existe certo ou errado. A questão é estar alinhado entre as parcerias para que, independentemente da duração, esse momento seja prazeroso para os dois”, explicou.
Tem limite?
A endocrinologista e ginecologista Stephani Caser, da Vibe Saúde, esclarece que o limite é o número de relações sexuais saudáveis para o casal. “A quantidade que satisfaz os envolvidos sem causar qualquer tipo de sofrimento aos participantes, seja físico ou emocional.”
Além disso, com a maior frequência das relações e o menor descanso entre elas, aumentam as chances de ardência ou fissuras genitais. Pode haver, ainda, câimbra e/ou distensão muscular (principalmente após o orgasmo), bem como cistite (infecção de urina) e infecções vaginais.
Vai fazer uma maratona de sexo “à lá Inês Brasil”? Vale tomar alguns cuidados, antes, durante, depois e entre as relações, como aumentar a hidratação, usar e abusar dos lubrificantes, e urinar após a relação.