Neblina e fumaças causadas em situações de incêndios próximos às rodovias são comuns no inverno, que é a época mais seca e fria do ano. Por conta das baixas temperaturas, as neblinas aparecem com uma frequência maior e podem ser vistas, geralmente, por quem trafega pelas rodovias nas primeiras horas da manhã. Já os incêndios, ocorrem em maior número no período de estiagem, em que há uma incidência menor de chuvas.
A visibilidade é prejudicada e os cuidados devem ser redobrados pelos motoristas e motociclistas. Mas, o que fazer nestes casos, quando não é possível avistar o que está a sua frente com clareza? A primeira coisa é manter a calma e, se necessário, reduzir a velocidade.
As neblinas (ou nevoeiros) são formações de nuvens próximas ao solo e ocorrem quando a visibilidade é prejudicada em uma distância de 1 quilômetro. Este fenômeno acontece durante todo o ano, mas é no inverno em que há maior incidência. Geralmente ocorre em regiões próximas aos cursos d’água, lagos e rios e regiões de serra.
Já as queimadas ocorrem em regiões com vegetação e, nas épocas mais secas do ano, causam um problema ainda maior devido à facilidade com que as chamas se alastram. Por isso, o trabalho frequente de poda e de roçagem dos canteiros é de extrema importância para diminuir os riscos de incêndios de grandes proporções.
Uma das principais causas de queimadas na vegetação às margens das rodovias, além do incêndio criminoso intencional, é o lançamento de pontas (ou bitucas) de cigarro pelos motoristas ou passageiros dos veículos. Em contato com a vegetação seca, os cigarros acesos servem para iniciar um incêndio.
Outras possíveis causas de queimadas são a queima de lixo, fogueiras ou a utilização de fogo para limpeza de terrenos ou fins agrícolas, de forma não autorizada. Nas faixas de domínio das rodovias, boa parte dos focos é provocada pela própria população vizinha à estrada, principalmente nas áreas mais próximas aos aglomerados urbanos.
A população pode auxiliar com denúncias para combater esse crime, por meio de denúncias pelos telefones 190 (Polícia Militar) ou 181 (Disque-Denúncia).
CONFIRA ALGUMAS DICAS PARA GARANTIR UMA VIAGEM TRANQUILA E COM SEGURANÇA:
- Ao avistar fumaça ou neblina pela frente, não se desespere! Respeite os limites de velocidade da rodovia e, se necessário, reduza.
- Feche os vidros do seu veículo, mantendo a ventilação interna, e avalie se é seguro passar por ela. Se a fumaça ou a névoa for intensa, é melhor parar em local seguro.
- Se não houver um posto de serviço próximo, pare em local protegido e sinalize com o pisca alerta. Jamais pare na faixa de rolamento!
- Em caso de incêndios, acione imediatamente a concessionária através do telefone de emergência. Faça o mesmo quando perceber que pode haver riscos de acidentes em situações de neblina intensa.
- Nunca ligue o pisca alerta com o carro em movimento, já que isto pode confundir os demais motoristas e causar acidentes. Devido à perda da visibilidade, eles podem pensar que há um carro parado na pista e frear bruscamente.
- Em casos de falta de visibilidade, colisões traseiras podem ocorrer com frequência. Por isso, mantenha sempre uma distância segura do veículo da frente. Isso permitirá que você reduza a velocidade, em caso de emergência, sem o risco de colidir com o veículo da frente.
- Trafegue com o farol baixo aceso. Nestes casos, é possível que o farol alto acabe ofuscando ainda mais a visibilidade do motorista e do veículo que estiver no sentido contrário.
- Faça sua parte: não jogue bitucas de cigarro às margens da rodovia, não solte balões e não ateie fogo em terrenos. O meio ambiente agradece!
As equipes da Renovias estão preparadas para atuar quando necessário, em situações como esta, em toda a malha viária concedida. O Sistema de Atendimento aos Usuários (SAU) da Renovias está à disposição 24 horas por dia aos motoristas. Para acioná-lo, basta ligar 0800 055 9696 ou usar um dos fones de emergência, implantados a cada quilômetro. Dicas de segurança nas rodovias e condições antecipadas do tráfego podem ser obtidas pelo site www.renovias.com.br.
Veja o vídeo, de @instrutorcristianovitor