Nutrição em Pauta: herpes e a influência da alimentação na doença da sociedade moderna

Hoje, o assunto é herpes e como a alimentação pode fazer a diferença

COLUNA NUTRIÇÃO EM PAUTA / LUANA DINIZ NUTRICIONISTA – CRN7 16302

Luana Diniz, Nutricionista/Foto: Pedro Martins

Sou Luana Diniz, nutricionista apaixonada pela promoção da saúde e bem-estar por meio da alimentação. Aqui na nossa coluna “Nutrição em Pauta”, vamos falar sobre tudo que envolve comida e saúde, sempre de um jeito leve e prático. Hoje, o assunto é herpes e como a alimentação pode fazer a diferença. Vamos descobrir juntos quais alimentos podem ajudar a controlar os sintomas e fortalecer o sistema imunológico.

A influência da alimentação no Herpes

O herpes é uma doença viral muito conhecida na sociedade moderna. É causado por vírus da família Herpesviridae (herpes simples tipos 1 e 2; HSV-1 e HSV-2).

A doença é caracterizada pela presença de:

  • Feridas;
  • Erupções;
  • Vesículas nas regiões orofacial e genital.

A transmissão ocorre principalmente por meio de contato direto com lesões infectadas e saliva, sendo que o vírus mantém-se alojado nos gânglios sensitivos regionais presentes no sistema nervoso central, e manifesta-se mediante situações como mudanças de temperatura (exposição a muito sol ou a muito frio), queda da imunidade, stress, cansaço e na presença de problemas inflamatórios.

Além destes fatores  verificou-se que a alimentação pode influenciar no aparecimento ou prevenção das lesões, pois existem elementos contidos nos alimentos que frequentemente estão ligados ao herpes.

Dois dos elementos mais associados ao Herpes são os aminoácidos essenciais arginina e lisina.

A arginina demonstrou aumentar a replicação do vírus, devido a este fator recomenda-se evitar os alimentos fonte deste aminoácido, dentre os quais podemos citar:

  • Oleaginosas (castanhas, nozes, avelã, amêndoas e amendoim);
  • Coco;
  • Uva;
  • Aveia;
  • Trigo;

Já a lisina apresenta efeito inverso, auxiliando na diminuição da replicação do vírus de forma significativa, além de reduzir o tempo de cicatrização nos casos em que o vírus já tenha se manifestado.

Portanto orienta-se o consumo regular de alimentos fonte de lisina, como:

  • Peixes;
  • Leite;
  • Carnes;
  • Queijos;
  • Soja;

Além do controle na ingestão de lisina e arginina, devem-se incluir na alimentação alimentos ricos em:

  • Vitamina C, os quais aumentam a produção de células de defesa do organismo (como acerola, laranja, kiwi, morango, brócolis, couve de Bruxelas, caju, entre outros);
  • Alimentos ricos em vitamina E, por serem ricos em antioxidantes e por combater substâncias tóxicas ao organismo (como sementes de girassol, abacate);
  • Alimentos ricos em vitamina A, importante na manutenção do sistema imunológico (como vegetais de coloração amarela, laranja e verde escuro – cenoura, manga, espinafre, mamão, couve, espinafre, etc.);
  • Alimentos ricos em ômega 3, que tem participação na regulação de células imunológicas, além de ter função anti-inflamatória (como salmão, sardinha, linhaça).

De maneira geral, deve-se garantir que haja uma alimentação rica em frutas, verduras e legumes, para garantir o consumo adequado de vitaminas e minerais, necessários para manter elevada a imunidade.

*COLUNA NUTRIÇÃO EM PAUTA / LUANA DINIZ NUTRICIONISTA – CRN7 16302

Nutricionista e atleta, formada pela Universidade Federal do Acre, pós-graduada em nutrição clínica esportiva. Trabalha com atendimento clínico nutricional em parceria com a loja de suplementos Be Strong Fitness e é colunista do ContilNet em assuntos sobre alimentação e sua correlação com saúde e bem-estar.

Instagram: https://www.instagram.com/luanadiniznutricionista/

Com informações do site DietBox.

PUBLICIDADE