Ponto A: conheça zona erógena do “prazer secreto” e vá à loucura

O ponto A é uma “dobrinha” no canal vaginal que quando bem estimulado pode potencializar o prazer

Mapear os percursos de prazer do corpo humano pede tempo e paciência. Do ponto G, por exemplo, todo mundo já ouviu falar, o que poucas sabem é que existe outra zona erógena feminina que pode proporcionar tanto prazer quanto: o ponto A.

O ponto, que também pode ser chamado de AFE (Anterior Fórnix Erótico), fica localizado no fundo do canal vaginal, onde encontra o colo do útero. De acordo com a ginecologista Patrícia Magier, o ponto A é uma área anatômica, que é também considerada um ponto de sensibilidade ao estímulo sexual.

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“Ele está localizado mais profundamente na parte anterior da vagina, na parte de cima, perto do colo do útero”, comenta Patrícia.

Como estimular?

Por ter essa localização profunda na vagina, é uma região com a qual poucas mulheres têm contato. De acordo com a ginecologista, a estimulação do ponto A pode ser feita de várias maneiras, como qualquer aspecto da sexualidade da mulher.

“A gente sabe que ele está na parede anterior e um pouco mais profundo do que o ponto G, então tem que ter um alcance mais profundo para conseguir estimular”, explica a profissional.

Patrícia acrescenta que a estimulação pode ser feita com os dedos curvados em direção à parte de cima da vagina para tentar encontrar o ponto com movimentos suaves e rotatórios. É importante que os dedos estejam sempre lubrificados para a introdução.

“Brinquedos como vibradores podem ser utilizados com a curvatura também voltada para cima para conseguir atingir essa área”, indica.

Além disso, algumas posições podem ajudar a alcançar o ponto. “Posições que a penetração seja mais profunda, como de quatro ou de conchinha, pode promover o contato maior com o local”, esclarece.

Não é um consenso

Apesar de ser uma grande fonte de prazer, o ponto não é um consenso entre os estudiosos. A ginecologista acentua que o ponto A não é muito famoso e não há muitos estudos sobre o tema.

“Como a gente não tem estudos científicos universais, que ele tem uma função específica ou uma posição anatômica específica, diferente do clitóris que você sabe, que está bem mapeado”, afirma a especialista.

Outra questão é que existe uma variabilidade de localização e de sensibilidade de mulher para mulher. “Como tem uma variabilidade anatômica, que você não tem mapeado exatamente onde fica esse ponto A, ele pode ser confundido com outras áreas, como o colo do útero e inervações vindas do ponto G.”

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