A Prefeitura de Rio Branco se reuniu recentemente com o Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), e representantes do Tribunal de Contas do Acre (TCE-AC), Embrapa e da Universidade Federal (Ufac) para discutir sobre o destino dos terrenos baldios distribuídos ao longo da capital.
No encontro foi deliberado que os locais sejam transformados em hortas institucionais, ou seja, espaços previamente programados e planejados para o plantio de frutas e verduras que posteriormente, possam ser usadas para banco de alimentos municipais ou repasse para supermercados locais, que será decido com o decorrer das reuniões.
Segundo o secretario de Meio Ambiente (Semeia), Carlos Nasserala, o município tem assumido o compromisso de mudar a realidade desses terrenos que durante o verão tem sido alvo de queimadas ilegais e no inverno, servem para proliferação de doenças.
Já para o promotor de Justiça Alekine Lopes, esse assunto já vem sido tratado há algum tempo e ele espera que agora a cidade possa aderir à orientação.
“A nossa proposta é que esses imóveis sejam realmente aproveitados de forma institucionalizada, num planejamento, com o que vai ser plantado, já sabendo a quantia que vai ser plantada e para quem vai se vender. Então assim, algo mais institucional gerido pelo próprio município ou de alguma entidade que tenha interesse em gerenciar tudo isso transformando em renda e bem-estar para a população”, afirmou.