O Ministério da Saúde divulgou, na última sexta-feira (22), que o Acre já registrou 1.473 partos prematuros, enquanto no ano passado foram 2.010. O bebê é considerado prematuro antes das 37ª semana de gestação ou se pesar abaixo de 2,5 kg.
O período de 2017 a 2021, o Acre apresentou a maior taxa de prematuridade de nascimento do país, com 14,02%. Os dados são do Departamento de Informação e Informática do Sistema Único de Saúde, o chamado Datasus, sigla para o departamento de informática do Sistema Único de Saúde do Brasil.
Ainda com base no Observatório da Atenção Primária à Saúde, em 2020, a taxa ficou em 13,2 por mil nascidos vivos e, no ano seguinte, em 13,8 em 202, mas o Acre sempre esteve acima disso.
O percentual de prematuridade no Acre é maior que a média nacional. Em uma média dos 5 anos analisados, o Acre lidera a maior taxa de prematuridade do país, com 14,02%, enquanto a média nacional fica na casa de 11,57%.
Ação em saúde
A Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre), em 2023, realizou o Curso de Sensibilização da Atenção Humanizada ao Recém-Nascido, que foi destinado aos profissionais de saúde que atuavam na Unidade Neonatal da Maternidade Bárbara Heliodora e Hospital Santa Juliana, ambos em Rio Branco.
O foco do treinamento foi o Método Canguru, que se inicia no pré-natal, quando a gestação é de alto risco e as chances de nascer prematuro e com baixo preso são mais altas.