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Acre lança 21 dias de ativismo pelo fim da violência contra mulheres e projeto para cuidar de vítimas

Por Everton Damasceno, ContilNet

A Secretaria de Estado da Mulher (Semulher) lançou nesta quinta-feira (21) a campanha “21 dias de ativismo pelo fim da violência contra as mulheres” e a anunciou a abertura do projeto “Mulheres recomeçando”.

Cerimônia aconteceu nesta quinta-feira (21)/Foto: ContilNet

As ações nascem em meio às estatísticas que ainda colocam o Acre no ranking de feminicídio. O projeto inaugura atividades preventivas e educativas, realizadas de forma contínua, com mulheres vítimas de violência.

Participaram da coletiva de lançamento os membros da Semulher, representantes do Ministério Público do Acre (MPAC) e da Prefeitura de Rio Branco, além da desembargadora aposentada Eva Evangelista e da vereadora Elzinha Mendonça.

Quem conduziu o lançamento foi a secretária da Mulher, Mardhia El Shawwa, que destacou a importância de um cuidado com as mulheres diante de estatísticas que ainda precisam ser superadas.

Márdhia El-Shawwa, secretária da Mulher/Foto: ContilNet

“A prevenção é um compromisso do Governo do Estado, da Semulher, e um pedido insistente do governador Gladson Cameli e da vice-governadora Mailza Assis, que se comprometem com todos os projetos que buscam chegar ao feminicídio zero. Nossas mulheres precisam de mais atenção, especialmente nesse momento em que os nossos números sobre feminicídio precisam ser superados com urgência”, disse a secretária.

“O trabalho não acaba porque nossa luta é eterna contra todo e qualquer tipo de violência contra nossas mulheres”, finalizou.

Mulheres recomeçando

A ação que entra para o campo de trabalho da Semulher vai atuar com grupos reflexivos de pelo menos 40 mulheres vítimas de violência. Serão desenvolvidos 6 encontros, que vão ocorrer uma vez por semana, na sede da secretaria, em Rio Branco, Cruzeiro do Sul e Brasiléia. As mulheres serão indicadas com prioridade pelos seguintes órgãos: Delegacia Especializadas de Atendimento à Mulher (DEAM), Vara Especializada de Proteção à Mulher, Ministério Público Estadual, CREAS e OPMs.

Serão desenvolvidos 6 encontros, que vão ocorrer uma vez por semana/Foto: ContilNet

Nesses encontros, as mulheres vão receber cursos profissionalizantes e atendimentos especializados por médicos, juristas e psicólogos.

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