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Acusada de matar mulher após desentendimento em bar de Rio Branco se entrega à policia

Por Ithamar Souza, ContilNet

Soleida Morais de Lima, de 37 anos, conhecida popularmente como “Sol”, se entregou à Polícia Militar após receber ameaças de morte de uma facção criminosa, logo após ela ser mencionada como possível executora de Maria de Fátima de Lima Silva, de 22 anos, que foi morta em um bar, na noite deste domingo (10), na Rua Foca, no bairro Ilson Ribeiro, na região do Calafate, em Rio Branco.

Acusada de matar mulher após desentendimento em bar de Rio Branco chama a polícia e se entrega. Foto: Reprodução

Segundo informações da polícia, “Sol”, como é mais conhecida, ligou para o Copom e disse que queria se entregar porque uma organização criminosa estava ameaçando matá-la. Ela informou que “aguardaria a viatura na Rua Sanhaçu, no bairro Ilson Ribeiro, em um terreno baldio, próximo a uma casa de esquina da cor roxa”.

Com o contexto em mãos, policiais militares do 1° Batalhão se deslocaram até o endereço e o local mencionados na denúncia, encontrando a mulher, que recebeu voz de prisão e foi encaminhada à Delegacia de Flagrantes (Defla), onde deverá se explicar e onde também serão tomadas as medidas cabíveis.

Entenda o caso

Segundo testemunhas, Maria de Fátima estava participando de uma bebedeira em um bar nas proximidades quando se desentendeu com outra mulher, identificada apenas como Sol. Ainda segundo as testemunhas, Sol seria usuária de entorpecentes e é frequentemente vista portando facas na cintura.

Após ser atingida com golpes no pescoço, na cabeça e com um corte na mão esquerda, Maria de Fátima ainda correu e pediu ajuda a populares, que colocaram um pano em seu pescoço na tentativa de estancar o sangue, mas o corte havia rompido a jugular.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) enviou uma ambulância de suporte básico para prestar os primeiros socorros, mas, ao chegar ao local, os profissionais constataram que a vítima já estava sem vida. A unidade de suporte avançado também foi acionada e atestou a morte de Maria de Fátima.

Policiais militares do 1° Batalhão foram acionados, colheram informações e iniciaram diligências para prender a autora desse homicídio, mas ninguém foi encontrado.

A área foi isolada pelos policiais militares, que solicitaram a presença da perícia criminal e dos auxiliares de necropsia do Instituto Médico Legal (IML). Após os trabalhos periciais, o corpo foi encaminhado ao IML para exames cadavéricos.

Agentes da Polícia Civil, da Equipe de Pronto Emprego (EPE), colheram as primeiras informações, e o caso será investigado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

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