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Análise: Atlético-MG amplia jejum e joga a vida na Libertadores

Por Ge

Alisson e Vargas; Atlético-MG x Juventude — Foto: Pedro Souza / Atlético

Mais um jogo se passou sem o Atlético-MG conseguir a vitória. Dessa vez, diante do Juventude, o Galo perdeu por 3 a 2 e ampliou a seca. São 10 jogos sem vencer, com 14 gols sofridos e apenas seis marcados. A vida pré-final da Libertadores não é positiva e coloca um peso ainda maior no jogo de sábado, contra o Botafogo, em Buenos Aires.

O Atlético é o 10º colocado do Brasileirão, com 44 pontos – podendo chegar a 13ª colocação ao fim da rodada. Atualmente, para conseguir uma vaga na Libertadores, o time precisa subir para sétimo. Para isso, aumenta a necessidade de reencontrar as vitórias que não são vistas e comemoradas há mais de um mês – a última foi contra o River Plate, no jogo de ida da semifinal da competição continental.

Se não quiser entrar na próxima semana dependendo de outros times para sonhar com uma pré-Libertadores, o Galo precisa vencer o Botafogo no sábado e conseguir a vaga como campeão da América. Esse é mais um peso na partida considerada a mais importante do ano.

Sem o título da Copa do Brasil, o Atlético vê a pressão por ter deixado o Campeonato Brasileiro de lado aumentar. Para afirmar que a estratégia, apesar de arriscada, foi certeira, precisa pensar em uma forma de neutralizar o time carioca – atual líder do Brasileirão.

No jogo dessa terça-feira, a escolha por um time reserva foi feita mais uma vez. Da equipe que começou jogando, apenas Rubens e Otávio podem ser considerados do elenco titular usado em boa parte do ano por Gabriel Milito. O primeiro tempo foi muito abaixo. Alan Kardec teve a melhor chance com uma bola na trave, mas no minuto seguinte viu o Juventude abrir o placar. O lance do gol começou após erros de passes do time do Atlético.

Na segunda etapa, após uma rebatida ruim de Matheus Mendes, Gilberto aproveitou o rebote e ampliou. Milito colocou Alisson e a partida ficou mais favorável ao Galo. O garoto cria da base foi o melhor jogador pelo lado atleticano. Movimentou mais o ataque, levou perigo pelos lados e marcou, diminuindo o placar. Vargas empatou de pênalti e, quando os reservas ensaiavam uma reação para a virada, tomaram o terceiro nos acréscimos.

Alisson e Vargas; Atlético-MG x Juventude — Foto: Pedro Souza / Atlético

Alisson e Vargas; Atlético-MG x Juventude — Foto: Pedro Souza / Atlético

Assim, o Galo completou nove partidas sem vencer no Brasileirão. A última vitória foi sobre o Grêmio, no dia 09 de outubro. Foram 27 pontos disputados e apenas cinco conquistados. Em caso de derrota no sábado, o time terá duas partidas para tentar a vaga na Libertadores. Por isso, Milito conta com força máxima – com exceção de Zaracho, com lesão na coxa, para a final.

Atlético contra o Botafogo pode salvar o ano do Galo ou dificultar o planejamento para a próxima temporada. É o jogo mais importante do ano – e pode definir o 2025 do atleticano.

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