A ligação da ação do catarinense Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, que se auto explodiu na Praça dos Três Poderes, em Brasília, com o ex-presidente Jair Bolsonaro ou a seus seguidores classificados como bolsonaristas, é uma mais uma narrativa canalha de parte do Supremo Tribunal Federal (STF) e do próprio Governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para criminalizar a oposição e a direita no país. A opinião foi manifestada na tarde desta quinta-feira (14), pelo senador Márcio Bittar (UB-AC) ao se adiantar às investigações e declarar que o ex-presidente o bolsonarismo nada tem a ver com o que aconteceu na Praça dos Três Podres.
Segundo o senador, a ação do homem bomba foi um ato isolado de uma pessoa com quadro de depressão profunda. “Só temos é que lamentar que um homem profundamente depressivo tenha tirado a própria vida num ato isolado e por isso sua família deve tá muito triste no dia de hoje”, afirmou.
Bittar também questionou o fato de haver ligação do bolsonarismo com o fato pelo homem ter sido candidato a vereador em 2020 pelo PL, na cidade de Rio do Sul, em Santa Catarina, e ter obtido apenas 98 votos, não sendo eleito. “Isso é uma balela. Quando ele foi candidato pelo PL, o presidente Jair Bolsonaro ainda estava no PSL, por onde foi eleito”, justiçou.
E o fato de, em suas redes sociais, o homem fazer críticas ao STF e a líderes políticos, segundo Márcio, ele criticava o Bolsonaro tanto quanto o presidente Lula. “Por isso, é um oportunismo sem tamanho, canalhice mesmo, a esquerda querer se aproveitar da tragédia de um homem doente para fazer um discurso de caráter político e ideológico”, afirmou o senador.