Bolsonaro volta a alegar perseguição e diz que inquérito da PF é “historinha”

A Polícia Federal indiciou Bolsonaro e ex-integrantes de seu governo pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) classificou, neste sábado (23), como “historinha” o inquérito da Polícia Federal (PF) que investiga uma suposta tentativa de golpe de Estado no Brasil.

Bolsonaro volta a alegar perseguição e diz que inquérito da PF é “historinha” — Foto: Brenno Carvalho

A PF indiciou Bolsonaro e ex-integrantes de seu governo pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. O ex-presidente alega “perseguição”.

“Não acredito nessa historinha de golpe. Ninguém viu, sequer, um soldado na rua, ninguém sendo preso, nada. Obviamente, o Alexandre de Moraes [ministro do Supremo Tribunal Federal] inventando narrativas, com sua Polícia Federal bastante criativa”, disse Bolsonaro em conversa com apoiadores, em Alagoas.

O ex-presidente também afirmou que há “estardalhaços” sobre as informações já identificadas pelo inquirido. “Vai plantar batata. Pelo amor de Deus, deixa de querer perseguir as pessoas por interesse pessoal”, disse.

A investigação foi iniciada no ano passado e concluída dois dias após a PF prender quatro militares e um policial federal acusados de tentar assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes, do STF.

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