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Companhia aérea e Estado são acusados de omissão de socorro a estrangeiro

Por Redação ContilNet

Reprodução

Um caso de negligência por parte de uma companhia aérea vem sendo divulgado pelas advogadas Yara Ramthor e Ellen Dias, que não estaria dando o suporte adequado a um paciente estrangeiro, que não fala português, e tem quadro grave de saúde.

A Latam seria a companhia aérea responsável pelo paciente/Foto: REUTERS/Ivan Alvarado

De acordo com as informações divulgadas, os sintomas relatados pelo homem são cólicas/dores no estômago, constipação, febre e diz sentir frio. O homem estaria com alguns outros sintomas não especificados há pelo menos 20 dias.

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Os funcionários do aeroporto de Guarulhos, na grande São Paulo, estariam negligenciando o caso, causando demora no atendimento. As advogadas do homem, que teria fugido de seu país de origem que não aceita sua sexualidade, estão entrando com um  boletim de ocorrência por omissão de socorro tanto por parte da polícia no local, companhia aérea e médicos do local.

A porta-voz das advogadas diz ainda que os atendimentos são quase sempre negados, e quando ocorrem são apenas cuidados paliativos, que não levam a resolução do problema.

O homem estaria enfrentando, além dos sintomas já citados, sangramento no anus, e não teria sido avaliado de maneira adequada pela equipe médica presente no aeroporto, assim como teve seu atendimento postergado por parte da companhia aérea.

Segundo a porta-voz das advogadas, o homem teria recebido atendimento médico na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), após mais de 24 horas de espera, em Cumbica. As representantes do homem pediram um mandado de segurança e pediram que ele fosse movido para um hospital, para que fosse atendido por um médico especialista.

“Pedimos que ele fosse direcionado a um hospital, esperando por exame de sangue e de urina, o que não vai mostrar a razão da hemorragia. Ele precisa de endoscopia no reto, precisa passar por um gastro e por um proctologista, a UPA não tem estrutura para realizar o atendimento dele”, disse uma das advogadas.

Veja o vídeo:

 

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