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COP29: Jorge Viana diz que ‘uma classe política equivocada’ traz prejuízos para o agronegócio

Por Ascom

Na abertura do Pavilhão Brasileiro na COP 29, realizada em Baku, Azerbaijão, Jorge Viana, presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Atração de Investimentos (ApexBrasil), reforçou a importância de ações urgentes para enfrentar a crise climática global.

Jorge Viana diz que ‘uma classe política equivocada’ traz prejuízos para o agronegócio/Foto: Ascom

A cerimônia contou com a presença de líderes como o vice-presidente da República Geraldo Alckmin, dos ministros Marina Silva, Paulo Teixeira e Sonia Guajajara, do governador de Belém Helder Barbalho – que sediará a próxima COP – do governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, além de empresários e demais autoridades.

Em seu discurso, Viana salientou que o mundo está em um “ponto de ruptura”, marcado por eventos climáticos extremos que afetam diversas regiões, incluindo o Brasil. Ele alertou que ignorar os problemas ambientais é prejudicial para setores como o agronegócio e a agricultura, que são fundamentais para a economia brasileira.

Viana, que já foi relator do Código Florestal, defendeu a necessidade de superar o negacionismo climático, chamando a atenção para as implicações econômicas das mudanças ambientais.

“É preciso uma colaboração integrada entre sociedade civil, empresários e políticos para criar soluções viáveis que enfrentem a crise climática e previnam desastres naturais”, afirmou o presidente da ApexBrasil. Ele continuou: “Lá atrás, no Acre, eu e a nossa ministra Marina [Silva], que também está aqui conosco, estávamos com o Chico Mendes, já falando dessa agenda que hoje é tão importante para o mundo. É uma pena que ela seja desprezada por uma classe política que vem com um discurso completamente equivocado, que traz muitos prejuízos também para os negócios. Quem tem amor pela agricultura, pela produção, pelo agronegócio e pela geração de emprego, tem que se dedicar imediatamente a construir alternativas para vencer a crise climática”, finalizou Jorge Viana.

A construção do pavilhão brasileiro – resultado de uma parceria entre a ApexBrasil, o Ministério do Meio Ambiente e o Ministério das Relações Exteriores – foi amplamente elogiada por sua organização e impacto, sendo destacada na COP 29 como um bom exemplo de comprometimento em promover discussões relevantes durante o evento.

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