Um estudo da Secretaria de Estado da Mulher do Acre (Semulher) revelou um aumento de casos de meninas envolvidas com membros de facções criminosas.
A base de dados levou em consideração os registros de casos de feminicídios e tentativas de feminicídios, acompanhados pela pasta na Delegacia da Mulher.
A Semulher teve acesso às planilhas com os dados sigilosos específicos das vítimas, o que comprovou a tese. Esses números são aferidos para acompanhamentos de casos, por isso não são divulgados.
Ao ContilNet, a Secretaria afirmou que trabalha no fornecimento de políticas públicas para as mulheres, ‘com a rede de Enfrentamento à Violência, os Organismos de Políticas para as Mulheres nos municípios, para que a cada dia as mulheres tenham mais acesso a sua autonomia financeira e construa os seus mecanismos de fortalecimento de suas redes solidárias, família, comunidade, etc’.
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Em nota, a pasta destacou ainda que muitas mulheres estão em relacionamentos abusivos e não denunciam por medo do agressor, principalmente em casos mais graves como o da violência doméstica.
“Mesmo se a mulher estiver nessa situação, que se vê em perigo, a Semulher se coloca como aliada para articular com a Rede de Proteção à Mulher, com possibilidade de mandá-las para abrigos provisórios e prevenir o feminicídio. Nossa prioridade é salvar vidas”, disse.