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Dia da Pneumonia: especialista do Acre diz que queimadas prejudicaram ainda mais a saúde

Por Vitor Paiva, ContilNet

O Dia Mundial da Pneumonia é comemorado nesta terça-feira (12) e surgiu no ano de 2009, quando a Organização Mundial da Saúde (OMS) decidiu pela data como marco na conscientização acerca da doença.

A doença mata cerca de duas mil crianças mundialmente, segundo a OMS/Foto: Reprodução

A OMS diz ainda que diariamente morrem duas mil crianças com até cinco anos de idade. No Brasil, a taxa de pneumonia reduziu em 25,5% entre 1990 e 2015.  Entre janeiro e agosto de 2018, 417.924 pacientes foram hospitalizados por conta da doença, o que se converte em R$ 378 milhões em serviços hospitalares. Os dados são do Ministério da Saúde.

Os principais sintomas são tosse com produção de expectoração; dor torácica, que piora com os movimentos respiratórios; mal-estar geral; falta de ar e febre. Já a transmissão ocorre pelo ar, saliva, secreções, transfusão de sangue ou mudanças de temperatura.

A pneumologista Célia Rocha explica ainda que as queimadas enfrentadas em 2024 prejudicaram ainda mais a saúde. “O dano de um ambiente onde não respiramos o adequado, como aconteceu aqui, piora”, diz a médica, destacando que a situação é ainda mais grave em pessoas que já tem problemas prévios envolvendo o sistema respiratório.

A vacinação da gripe é um dos maiores aliados contra a pneumonia /Foto: Phillipe Guimarães/MS

A Biblioteca Virtual em Saúde, do Ministério da Saúde mas as seguintes recomendações quanto a prevenção da pneumonia:

“As principais formas de prevenir a doença são recomendações simples: lavar as mãos, não fumar, não usar bebidas alcoólicas, evitar aglomerações e se vacinar. Além da vacina da gripe há, ainda, a vacina anti-pneumocócica para prevenir as pneumonias causadas pela bactéria ‘pneumococo’. Em caso de contágio, a imunização diminui a intensidade dos sintomas, além de evitar as formas graves da doença e a mortalidade para esse tipo específico de pneumonia.

Célia é especialista na área/Foto: Reprodução

Algumas das populações prioritárias para receber a vacina são: adultos com idade igual ou superior a 60 anos, portadores de doenças crônicas, indivíduos com deficiências no sistema imunológico, gestantes, residentes em lares de idosos, profissionais da saúde, cuidadores de crianças, indígenas, população carcerária, tabagistas e pessoas com asma”

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