Nesta segunda-feira (4/11), é celebrado o Dia do Sex Toy. A data, criada nos Estados Unidos, é comemorada em todo o mundo e tem o objetivo de promover o empoderamento sexual. Grandes aliados do prazer, esses itens são vistos cada vez mais como uma ferramenta de autoconhecimento e não mais como um tabu.
Além do prazer que proporciona, o brinquedo sexual agrega benefícios para a saúde íntima e um maior entendimento do próprio corpo e das zonas erógenas.
Uma pesquisa realizada pelo Portal Mercado Erótico com empresários do setor apontou que os produtos mais vendidos são lubrificantes e os vibradores bullet’s (pequenos).
No Brasil, 60% dos consumidores compram os produtos eróticos on-line. Além disso, o país é o quinto, em um ranking mundial, nas buscas sobre sex toys no Google.
Sex toys como empoderamento
De acordo com a empresária e especialista em sexualidade Paula Aguiar, em entrevista anterior à coluna Pouca Vergonha, “longe de ser apenas um objeto de prazer, os toys tornaram-se um símbolo da liberdade sexual feminina. Desde então, temos testemunhado uma revolução silenciosa, mas poderosa, à medida que as mulheres assumiram o controle de seus corpos e de suas vidas sexuais.”
Beatriz Faria, psicóloga e terapeuta sexual, aponta que todos deveriam experimentar os sex toys. “Para mulheres que vão usar pela primeira vez, eu indico o bullet, um vibrador pequeno e discreto. Para homens, o egg masturbatório é como se fosse uma capinha de silicone, com texturas, que se encaixa ao pênis”, detalha.
Os brinquedos também podem ser testados a dois, a três, a quatro… “Tem também lubrificantes, géis com sabores, outras coisinhas que podem ser gostosas de usar na transa”, afirma. “Essa é a magia dos sex toys: são ótimas ferramentas para o autoprazer e autoconhecimento do próprio corpo, enquanto também servem para deixar as relações a dois mais criativas e divertidas”, reforça Beatriz.
Brasil no mercado erótico
O Brasil ocupa a posição de quinto país que mais busca informações sobre sex toys no Google, refletindo um alto nível de curiosidade e aceitação digital. Esse dado é significativo, porque aponta para a normalização dos produtos eróticos e para o crescente interesse em bem-estar sexual.