O Boletim Epidemiológico das Arboviroses da Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre), referente a semana 36, divulgada na última semana, revelou que o estado já confirmou 472 casos de oropouche somente em 2024, até o mês de novembro.
Isso representa um aumenta de 686% se comparado com todos os casos registrados em 2023, quando foram confirmados apenas 60 casos. O boletim revelou ainda que apenas um município do Acre – Santa Rosa do Purus – não registrou casos da doença no estado.
A Sesacre testou 2.216 amostras em 2024 e confirmou apenas 1 morte pela doença, a de um recém-nascido, infectado ainda na barriga da mãe e diagnosticado com microcefalia.
O que é febre oropouche?
A febre oropouche é uma doença infecciosa aguda e é causada pelo vírus de mesmo nome. Além disso, a doença é causada por um arbovírus.
Quais são as causas da febre oropouche ?
A febre oropouche ocorre em dois ciclos, o silvestre e o urbano. No ciclo silvestre, geralmente, costuma infectar macacos e bichos-preguiça, além de aves silvestres. Seus transmissores na natureza são os mosquitos como Aedes serratus (Pará) e Coquillettidia venezuelensis (Trinidad).
No ciclo urbano, o único hospedeiro é o ser humano e ela normalmente é transmitida pelo Culicoides paraensis, também conhecido como borrachudo ou maruim.
Quais são os sintomas da febre oropouche?
Os principais sintomas da febre oropouche são:
– febre;
– calafrios;
– dor de cabeça;
– dor nas articulações;
– náuseas.
Quais são as formas de tratamento da febre oropouche?
O tratamento da febre oropouche consiste no uso de medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios. Em casos graves da febre de Oropouche, pode ser necessária uma terapia antiviral que utiliza um fármaco chamado ribavirina.