No último sábado (23), a acreana Érica Oliveira, de 29 anos, fez história ao conquistar o segundo lugar no concurso Miss Castaña, realizado em Cobija, na Bolívia.
Enfermeira e influenciadora digital, Érica representou o Brasil em um evento que celebrou a beleza e a cultura local, organizado pelo Rotary Club. O concurso, com caráter beneficente, arrecadou fundos para um setor neonatal de um hospital boliviano.
Em entrevista exclusiva à coluna Douglas Richer, do ContilNet, na tarde desta segunda-feira (25), Érica compartilhou detalhes de sua participação, marcada por uma preparação intensa e criativa, conduzida em tempo recorde pelo estilista acreano Clebison André.
O traje usado pela representante brasileira foi um dos destaques: inspirado na castanha, símbolo da região, o vestido foi confeccionado com cascas de castanha e acompanhado por acessórios que remetiam à identidade amazônica.
Veja as apresentações da acreana:
“Fui convidada de última hora, com menos de uma semana de preparação, para representar o Rotary Club de Rio Branco. Mesmo com o pouco tempo, o Clebison conseguiu criar um traje incrível, que exaltou a nossa cultura. Ele me transformou em uma verdadeira castanheira, com detalhes que encantaram o público e os jurados”, contou.
Érica também destacou as diferenças culturais entre as candidatas brasileiras e bolivianas, que tiveram meses de preparação para o evento. “Eu levei o gingado e a alegria da brasileira. Sambei, dancei, me soltei, e acredito que isso foi o diferencial. Apesar disso, as candidatas bolivianas estavam muito bem preparadas, com grande apoio da organização. Foi difícil para os jurados escolherem”, revelou ao ContilNet.
O concurso, que havia ficado inativo por alguns anos, retomou suas atividades com grande entusiasmo. Além de Érica, outras duas candidatas bolivianas competiram pelo título. A acreana ressaltou a importância do evento não apenas como uma competição de beleza, mas também como uma iniciativa solidária.
“Foi incrível representar o Brasil e mostrar um pouco da nossa cultura. Ficar em segundo lugar foi uma grande conquista, considerando o tempo que tivemos para nos preparar. Mais do que isso, foi uma experiência inesquecível, que abriu portas para novos projetos. Que venham outras oportunidades!”, celebrou.
A acreana já adiantou que está planejando novos desafios e afirmou que pretende continuar representando o estado e o país em eventos que valorizem a diversidade cultural e a solidariedade. “Essa foi só a primeira de muitas experiências internacionais”, concluiu.
Veja mais cliques cedidos a coluna Douglas Richer: