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Fenômeno do encontro da Lua com o planeta Vênus poderá ser visto na noite desta segunda a olho nu

Por Tião Maia, ContilNet

O guia de observação espacial In-The-Sky.org, anunciou para esta segunda-feira (4) um fenômeno no céu que poderá ser visto a olho nu em todo o território brasileiro, a partir das 18h30 min (horário de Brasília, duas horas a mais em relação ao Acre) do encontro da Lua com o planeta Vênus, também conhecido como Estrela Dalva. A dupla será visível juntas a partir até 21h15 (horário de Brasília), no momento em que haverá a conjunção.

De acordo com o observatório, depois de “visitar” Mercúrio, a Lua continua sua “turnê mensal” de novembro pelos planetas do Sistema Solar se encontrando com Vênus e causando o fenômeno conhecido como conjunção astronômica. Quase ao mesmo tempo, ocorre o chamado appulse, termo que se refere à separação mínima aparente entre dois corpos no céu, de acordo com o guia de astronomia Starwalk Space.

A dupla será visível juntas a partir até 21h15 (horário de Brasília), no momento em que haverá a conjunção/Foto: Reprodução

O que diferencia as duas expressões é que, embora o termo “conjunção” também seja utilizado popularmente para representar uma aproximação aparente entre dois astros, tecnicamente, a conjunção astronômica só ocorre no momento em que os dois objetos compartilham a mesma ascensão reta (coordenada astronômica equivalente à longitude terrestre).

A Lua estará com magnitude de -10.3, e a de Vênus será de -4.0, com ambos na constelação de Ophiuchus. Quanto mais brilhante um corpo parece, menor é o valor de sua magnitude (relação inversa). O Sol, por exemplo, que é o objeto mais brilhante do céu, tem magnitude aparente de -27.

O par não estará próximo o bastante para caber dentro do campo de visão de um telescópio, mas será visível a olho nu ou através de binóculos.

Será uma bela imagem o encontro entre a Lua e Vênus, fato anteriormente registrado em uma praia em Santa Marinella, perto de Roma, na Itália, em 2018. Depois de Vênus, a Lua passará por Saturno no dias 10, por Júpiter dia 17 e Marte dia (20). Essa série de conjunções que o satélite faz mensalmente ocorre porque ele orbita a Terra aproximadamente no mesmo plano em que os planetas orbitam o Sol, chamado plano da eclíptica, informa o observatório.

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