Igreja da Lagoinha: briga pela “marca” racha a família Valadão
Por Revista Fórum
Recentes revelações trouxeram à tona detalhes de uma batalha judicial entre duas importantes igrejas evangélicas. A Igreja Batista da Lagoinha, liderada por André Valadão, iniciou uma ação judicial contra a Igreja Lagoinha de Niterói, representada por Felippe Valadão, alegando uso indevido da marca “Lagoinha”. A disputa envolve a propriedade e o uso do nome, um tema complexo que está sendo discutido nos tribunais.
Fachada de uma das igrejas batistas da Lagoinha pelo Brasil/Foto: Reprodução / Redes sociais
No documento que iniciou o processo, a Igreja Batista da Lagoinha afirma que possui direitos sobre a marca “Lagoinha”, que foi registrada junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). A igreja alega que a utilização do nome pela congregação de Niterói estaria causando confusão entre os fiéis e violando seus direitos de propriedade intelectual.
Por outro lado, a Igreja Lagoinha de Niterói defende-se afirmando que sempre utilizou o nome com o conhecimento da igreja matriz, sem que houvesse objeções. Eles alegam que André Valadão, inclusive, participou de eventos na igreja de Niterói, o que demonstraria uma convivência pacífica entre as duas instituições.
André, por sua vez, contesta essa defesa, argumentando que não há fundamento para discussões sobre prescrição. Eles afirmam que qualquer autorização para o uso do nome foi retirada em 2022, tornando o uso do nome pela igreja de Niterói ilegal desde então.
Ambas as partes solicitaram o depoimento dos líderes envolvidos. A Igreja Batista da Lagoinha quer o depoimento de Felippe Valadão para confrontar alegações feitas na defesa, enquanto a Igreja Lagoinha de Niterói busca ouvir André Valadão, sob o argumento de que ele sempre teve conhecimento da existência e do uso do nome pela igreja ré.
No mérito da ação, a Igreja Batista da Lagoinha pede a cessação imediata do uso da marca “Lagoinha” pela igreja de Niterói, além de indenização por danos materiais e morais. A indenização solicitada inclui perdas e danos materiais, o valor de licenciamento da marca e danos morais estimados em R$ 50.000,00. Além disso, a autora pede a transferência ou cancelamento do domínio “lagoinhaniteroi.com.br” e o pagamento das custas processuais e honorários advocatícios.
A Igreja Lagoinha de Niterói, por sua vez, defende-se afirmando que as duas igrejas sempre coexistiram de forma harmônica e que não há concorrência direta entre elas devido à diferença geográfica de atuação. Eles também destacam que a identidade visual e a estética da igreja de Niterói são distintas, minimizando qualquer possibilidade de confusão entre os fiéis.
A batalha judicial continua, com ambas as partes aguardando decisões que podem definir o futuro do uso da marca “Lagoinha” e a relação entre essas duas congregações evangélicas no Brasil. Sabe aquela história narrada nos Evangelhos de Jesus entrando no templo e expulsando os mercadores da fé que transformaram a “casa de Deus” num covil de salteadores e uma grande banca de negócios? Pois é, parece que nada mudou desde então.
Ana Paula Valadão toma partido da irmã
Devido à repercussão do processo judicial movido pela Igreja Batista da Lagoinha contra o líder da Lagoinha Niterói e marido de Mariana Valadão, a cantora e pastora Ana Paula Valadão, irmã de Mariana, se pronunciou nas redes sociais. Em uma postagem recente, Ana Paula compartilhou uma imagem de uma chamada de vídeo com a irmã, acompanhada de uma mensagem que muitos interpretaram como um apoio indireto a Mariana e Felippe na disputa com a liderança de André.
Na publicação, Ana Paula destacou a importância do apoio mútuo entre elas, afirmando: “Eu e minha sis. Batemos papo sempre, fazemos questão de apoiar uma à outra em tudo, jamais como competidoras, mas cooperadoras!”. Ela continuou pedindo a Deus por mais momentos de proximidade com a irmã e finalizou com uma mensagem de proteção: “Sis, te amo e proíbo que o ladrão da alegria te roube, em nome de Jesus!”. Ana ainda marcou Mariana e Felippe, que republicaram a postagem.