A madrasta acusada de matar o enteado identificado como Alfredo, de dois anos, e jogar o corpo em um poço no município de Cerejeiras (RO), foi condenada nesta quinta-feira (07), a 34 anos e seis meses de prisão. O crime ocorreu em fevereiro deste ano e a irmã do garoto foi a principal testemunha de acusação.
Vera Lúcia, de 45 anos, foi condenada pelo crime de homicídio doloso, com qualificadoras de motivo fútil e uso de meio cruel, além de ocultação de cadáver.
O crime foi agravado pela impossibilidade de defesa da vítima menor de 14 anos. De acordo com a sentença, após cometer o crime, a ré ainda teria tapado o poço para esconder o corpo.
A condenação levou em consideração o depoimento da irmã da vítima, que relatou que tanto ela quanto o irmão eram frequentemente agredidos pela madrasta na ausência do pai.
No dia do desaparecimento, a menina contou que a madrasta levou os dois para um sítio e pediu que ela fosse buscar limões. Antes disso, a mulher teria deixado Alfredo próximo ao poço, mas quando a menina retornou, não encontrou o irmão.
Segundo a testemunha, a madrasta agredia Alfredo com frequência antes do banho e o repreendia, dizendo que ele era “teimoso”. A garota também afirmou que ouviu a mulher dizer ao telefone que “iria tirar a vida da criança“.
Após a sentença ser decretada, Vera Lúcia foi levada para a Cadeia Pública de Colorado do Oeste (RO), onde cumprirá a pena inicialmente em regime fechado.