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Memória e emoção marcam estreia da peça Vozes do Interior em Rio Branco

Por Assessoria

Aplausos calorosos e emoção marcaram a estreia da peça teatral Vozes do Interior, neste fim de semana, no teatro de Arena do Sesc, em Rio Branco.

Memória e emoção marcam estreia da peça Vozes do Interior em Rio Branco. Foto: Ascom

As paisagens, histórias e seres do cotidiano dos povos da floresta são os elementos que convidam o expectador a navegar com o casal Francisco Firmino e Chiquinha do Pandeiro, em uma jornada pelos rios do Acre, à procura de Chica Brejeira, mãe de Chiquinha.

A proposta de criação da peça surgiu da pesquisa de Mestrado do ator, diretor e produtor teatral Thales Vasconcelos. A partir do tema que propõe a criação de personagens com base em características da cultura acreana, a pesquisa teve como desdobramento a aprovação de um projeto cultural, envolvendo pesquisa em comunidades tradicionais.

“Subimos o Rio Moa, Purus e Chandless, até a última comunidade no extremo Oeste do Brasil, com o objetivo conhecer pessoas, comunicar com elas, saber sobre o modo de viver. A partir da vivencia com essas pessoas a gente escreveu uma dramaturgia nova”, lembrou Thales.

A noite de estreia reuniu crianças, jovens, adultos. Ao final da apresentação, a roda de conversa com o elenco foi marcante, um momento em que o público presente expressou sentimentos e memórias despertados.

“Para mim, foi gratificante, me trouxeram memórias de muitas experiências. O relato desse movimento, andando pelo interior do nosso estado do Acre, em aldeias indígenas, nas comunidades ribeirinhas, me trouxe algumas memórias muito prazerosas. O que posso dizer é que é um espetáculo maravilhoso, e espero que as pessoas possam se dar a oportunidade de ter esses sentimentos, sensações que, para mim, se despertaram no momento do espetáculo”, revelou a professora Simone Tojal.

A empreendedora Edmirk Herculano, que foi a teatro com a filha Olivia, ambém gostou do viu e sentiu.

“Sensacional, me trouxe muitas memórias da minha infância, adolescência, lembranças do baixo Juruá, onde eu morei, lembrou me pai,e quando falaram sobre a arraia, lembrei da minha irmã, que levou um ferrada de arraia, um coisa assim que me marcou muito. Quero ressaltar que a abordagem foi muito bem feita, recomendo”, apontou.

Financiado pelo Governo Federal, por meio do Ministério da Cultura pelo Edital Funarte Retomadas 2023 – Teatro e pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), o projeto conta com apoio da Universidade Federal do Acre (Ufac) e Governo do Estado do Acre, por meio da Secretaria de Estado do Meio Ambiente- SEMA, Fundação de Cultura Elias Mansour -FEM, Museu dos Povos Acreanos.

As apresentações em Rio Branco, nos dias 9 e 10 de novembro, marcam o início da turnê do Estrela Altaneira pela Região Norte. Da capital do Acre o grupo segue para apresentação em Manaus (17/11) e Porto Velho (7 e 8/12). Também estão programadas apresentações na Serra do Divisor (26/11) e na Aldeia Isã, na Terra Indígena Nukini (28/11).

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