O policial civil aposentado Antônio Liberman Pires Sampaio, de 72 anos, conhecido como Majó, morreu nesta terça-feira (19), em Cruzeiro do Sul. O governador Gladson Cameli e a prefeitura de Cruzeiro do Sul lamentaram a perda.
“Recebi com grande tristeza a notícia do falecimento de Antônio Liberman, carinhosamente conhecido como Majó, policial civil e figura muito querida em Cruzeiro do Sul. Sua partida deixa uma imensa lacuna no coração de todos que tiveram o privilégio de conhecê-lo. Nossos sentimentos à família, amigos e à comunidade cruzeirense. Que Deus conforte a todos neste momento de dor” disse o governador.
O sobrinho do policial aposentado, César Felipe, deu maiores detalhes sobre o que ocorreu com seu tio.
“Ele esteve internado e agora no domingo à tarde ele passou mal de novo, com bastante dor na vesícula (…) Ele acordou por volta de umas 5h15 da manhã, conversou comigo, sentou. Aí depois começou a ficar amarelo, pálido, suando frio. Até cheguei a tentar ligar para o Samu, sem muito êxito. Aí eu corri lá no Samu e chamei o pessoal, que correu lá pra casa dele. Então, antes das 6h, o pessoal do Samu já chegou lá. Mas quando chegaram, a pressão dele já estava bem baixa. Fizeram os procedimentos para reanimação por uns 35 minutos, mas não deu certo”, explicou.
Majó dedicou mais de 30 anos à Polícia Civil e vinha enfrentando problemas de saúde, incluindo crises de vesícula e complicações cardíacas. Ele esteve recentemente internado no Hospital do Vale do Juruá e morreu em casa após uma parada cardíaca. O parente mais próximo, César Felipe, relatou que Majó sofreu mal-estar pela manhã e, apesar da tentativa de socorro, não resistiu.
A prefeitura emitiu uma Nota de Pesar e destacou a importância de Majó para a comunidade. O velório ocorrerá na Capela Santa Júlia, com o enterro previsto para quinta-feira (21), após a chegada de duas irmãs de Liberman.