Morte de Flaviano: Governo vai decretar luto de 3 dias e deixar bandeira a meio mastro

O anúncio da morte de Flaviano foi feito no início da tarde desta quarta-feira

O ex-governador do Acre, Flaviano Melo, morreu no início da tarde desta quarta-feira, 20 de novembro. Em homenagem ao político, o Governo do Acre vai decretar luto oficial de três dias. Além disso, o Governo também vai deixar a bandeira a meio-mastro.

O luto oficial é um ato simbólico de homenagem a uma pessoa relevante para o estado. O protocolo fúnebre também estabelece que as bandeiras sejam postas a meio mastro no primeiro dia de luto e suba gradativamente nos dois dias seguintes, até que no terceiro dia esteja ao topo.

Flaviano Melo morreu nesta quarta-feira (20)/Foto: Reprodução

Após apresentar piora no quadro clínico de saúde, o ex-governador do Acre e ex-deputado federal Flaviano Melo, morreu nesta quarta-feira (20), aos 75 anos, no Hospital Albert Einstein, em São Paulo.

O acreano tratava quadro de pneumonia desde o dia 6 de novembro, quando foi transferido para a capital paulista. Na última semana ele também passou por um cateterismo. A infecção era considerada sob controle, mas não foi totalmente combatida.

Palácio Rio Branco/Foto: Assessoria

Já nesta última terça-feira (19), seu estado de saúde era considerado grave e, conforme familiares, inspirava muitos cuidados. O falecimento de Flaviano foi confirmado no início desta tarde após a equipe médica confirmar morte cerebral.

Quem foi Flaviano Melo?

Formado em Engenharia civil pela Faculdade de Engenharia Civil de Barra do Piraí, atual UGB, e pela Universidade do Estado da Guanabara, trabalhou na construção da Ponte Rio-Niterói entre 1973 e 1974 e na construtora Mendes Júnior entre 1975 e 1983.

Ingressou na vida política em 1969, filiando-se ao MDB e, em 1980, com a abertura política, ao PMDB.

Seu primeiro cargo público foi o de prefeito de Rio Branco (1983-1986), por nomeação do governador Nabor Júnior, a quem sucedeu após a vitória nas eleições de 1986.

Em 1990 foi eleito senador e em 1994 disputou mais uma vez o governo do Acre, mas foi derrotado por Orleir Cameli. Sofreu nova derrota quando tentou se reeleger ao Senado em 1998, sendo vencido, desta vez, pelo petista Tião Viana.

Em 2000 elege-se prefeito de Rio Branco em primeiro turno. Todavia, renunciou ao cargo em 2002 para disputar o governo do estado novamente. Acabou vencido pelo candidato à reeleição, Jorge Viana. No pleito de 2006 foi eleito deputado federal e, em 2010 e 2014, foi reeleito. Nesta última obteve 18.372 votos, sendo o sétimo mais votado entre os 8 eleitos de seu estado para a 55.ª legislatura.

 

PUBLICIDADE