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No Grammy Latino, Alok faz performance com indígena acreano Mapu Huni Kuin; VEJA VÍDEO

Por Anieli Amorim, ContilNet

O DJ e produtor brasileiro Alok emocionou o público do Grammy Latino com uma apresentação especial em Miami na noite desta quinta-feira (13). Acompanhado pelo artista indígena Mapu Huni Kuin e integrantes do grupo de rap indígena Brô MC’s, Alok trouxe ao palco a força ancestral dos povos originários brasileiros.

A performance apresentou a música “Pedju Kunumigwe”, um canto sagrado do povo Guarani Nhandewa, que integra o álbum “O Futuro é Ancestral”. Este projeto, realizado pelo Instituto Alok, destaca a riqueza cultural e espiritual dos povos indígenas do Brasil.

Mapu Huni Kuin é um artista indígena da etnia Huni Kuin, que faz parte do povo Kaxinawá, originário da região do Acre. Ele é um dos representantes da cultura e forte impacto da música indígena no cenário contemporâneo.

Alok e os artistas indígenas do projeto “O Futuro é Ancestral” emocionam o público no palco do Grammy Latino com a apresentação da música Pedju Kunumigwe/Foto: Reprodução/@Foto de perfil de institutoalok institutoalok

No caso do álbum “O Futuro é Ancestral”, além da própria etnia Huni Kuin (que está presente no Acre e no Amazonas), também há a participação de povos como os Guarani Nhandewa, que são originários do Paraná, e outros grupos indígenas do Brasil.

Eles mencionam que cerca de 50 artistas indígenas de oito etnias brasileira participam do projeto, destacando que é uma iniciativa que une culturas de várias regiões do país, com esforço de visibilidade e preservação da cultura ancestral dos povos originários.

 

Segundo publicação do Instituto Alok nas redes sociais, a música é “um chamado às crianças para que escutem o sagrado canto dos pássaros: ‘Venham, vamos ver juntos!’ e foi escolhida por jurados internacionais do Grammy para concorrer ao prêmio de “Melhor Interpretação de Música Eletrônica Latina.

Ainda que o prêmio de Melhor Interpretação de Música Eletrônica Latina não tenha sido alcançado, a indicação e a apresentação são consideradas uma conquista histórica, uma vez que, pela primeira vez, uma canção indígena brasileira chegou à final da premiação.

“Estamos celebrando muito a indicação dos jurados internacionais do Grammy para que o canto sagrado do povo Nhandewa chegasse à finalíssima. É uma grande vitória,” declarou o Instituto Alok no Instagram.

A repercussão nas redes sociais foi de apoio e orgulho. Alguns internautas vibraram a importância da ocasião: “É uma vitória para a cultura brasileira e para os povos indígenas!”; outros ressaltaram a inovação da apresentação: “Nunca imaginei ver algo tão bonito e autêntico no Grammy.” A performance foi descrita como “emocionante” e “uma honra para o Brasil,” com muitos expressando a esperança de que mais canções indígenas ocupem espaços de grande visibilidade.

Para saber mais sobre a música e o povo Nhandewa, acesse o site do Instituto Alok,” informa a publicação oficial. O álbum “O Futuro é Ancestral” revelou a aliança marcante entre Alok e artistas indígenas para preservar e celebrar a herança cultural brasileira no cenário internacional.

Veja o vídeo:

 

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