O ex-pastor evangélico Maycon Gomes foi preso, acusado de agredir e tentar executar a própria esposa, identificada como Claudia Elisangela Silva de Souza, de 52 anos, com um golpe de faca, na noite deste sábado (2), na Rua Francisco Mangabeira, no bairro do Bosque, em Rio Branco.
Segundo informações da polícia, o ex-pastor Maycon Gomes chegou em casa no início da noite de sábado, supostamente alcoolizado e sob efeito de drogas, quando começou a discutir com sua esposa, Claudia Elisangela.
Com ânimos exaltados, o ex-pastor, de posse de uma faca, desferiu um golpe profundo no braço esquerdo da mulher e, em seguida, aplicou alguns socos no rosto dela. Toda a agressão aconteceu na frente do filho da vítima, que é especial.
Durante algumas horas, a mulher tentou sair do apartamento para pedir ajuda, mas era constantemente impedida pelo ex-pastor, que falava coisas desconexas, mostrando visível descontrole.
Em um determinado momento, a mulher aproveitou um descuido dele e, mesmo sangrando muito, saiu pelo portão da frente, caindo na calçada da Rua Francisco Mangabeira, onde, agonizando, pediu ajuda para populares que passavam a pé pelo local.
Moradores que ouviram os pedidos de ajuda perceberam que a mulher estava perdendo muito sangue e que seu filho especial estava ao lado, abraçado à mãe e também sujo de sangue. Eles acionaram a Polícia Militar, que chegou rapidamente, e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que prestou o primeiro atendimento à mulher e a encaminhou ao pronto-socorro de Rio Branco. Ela estava em estado de saúde estável, mas havia perdido muito sangue.
Maycon Gomes foi encontrado ainda dentro do apartamento, com a faca em mãos e sujo de sangue. Diante dos fatos, ele recebeu voz de prisão, foi colocado na viatura e encaminhado à Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM), juntamente com a faca utilizada no crime, para que fossem tomadas as medidas cabíveis.
O filho da vítima ficou sob responsabilidade de uma vizinha, que lhe deu banho, ofereceu comida e o colocou para dormir.
Agentes da Polícia Civil, da Equipe de Pronto Emprego (EPE), colheram as primeiras informações, e o caso será relatado e entregue à DEAM, onde será investigado.