Rio Branco, capital do Acre, lidera o ranking de vegetação urbana no país, com 32,8% de sua área urbana coberta por vegetação, de acordo com o levantamento mais recente do MapBiomas.
A cidade, conhecida por sua preservação ambiental, ultrapassa outras capitais, consolidando-se como referência nacional em cobertura vegetal urbana. Esse dado foi destacado recentemente entre os grandes veículos de comunicação, reforçando a liderança de Rio Branco como capital mais verde do Brasil.
De acordo com a pesquisa, o Acre está entre os cinco estados do país com maior proporção de vegetação urbana, assim como o Amazonas, Distrito Federal, Maranhão e Pará. Já as principais cinco capitais são Rio Branco (AC), Salvador (BA), Vitória (ES), Florianópolis (SC) e São Luís (MA).
São parques, praças e outras áreas verdes de grande extensão, inclusive privadas, como jardins e quintais. No ano passado, a vegetação no interior das cidades totalizou mais de 630 mil hectares.
As cidades brasileiras, em média, possuem 11% de cobertura vegetal em suas áreas urbanas; no entanto, Rio Branco se sobressai com uma proporção três vezes maior, refletindo uma preocupação contínua com a preservação do meio ambiente.
Apesar desse crescimento, especialistas apontam um desafio significativo: a expansão de áreas verdes dentro das cidades não compensa a perda de vegetação nas áreas ao redor, onde mais de 1 milhão de hectares foram convertidos para outros usos nos últimos 40 anos.
Em números absolutos, a maior área verde urbana pertence ao Rio de Janeiro, com mais de 12 mil hectares. A liderança de Rio Branco como capital mais verde do Brasil reforça o compromisso do Acre com a sustentabilidade e mostra que, mesmo em áreas urbanas, é possível valorizar e preservar o meio ambiente.
Essa liderança de Rio Branco, como capital mais verde do Brasil, reforça o compromisso do Acre com a sustentabilidade e mostra que, mesmo em áreas urbanas, é possível valorizar e preservar o meio ambiente. Além de tornar a cidade mais agradável, a vegetação urbana desempenha um papel fundamental na regulação do microclima, na redução da poluição do ar e na melhoria da qualidade de vida da população.
Segundo Mayumi Hirye, coordenadora do projeto MapBiomas, áreas arborizadas “criam bolsões de umidade e refrescamento, essenciais para o conforto térmico em dias quentes.”
Especialistas destacam a importância de investimentos contínuos na manutenção e ampliação desses espaços, com o suporte de políticas públicas, que garantam o acesso e a preservação das áreas verdes, além de sensibilizar a população sobre o papel de cada um na conservação do meio ambiente.
Rio Branco se consolida como um exemplo de sustentabilidade urbana, que inspira outras capitais a adotar medidas semelhantes, mostrando que a harmonia entre desenvolvimento urbano e preservação ambiental é possível e necessária.