Sebrae destaca a união das instituições para fortalecimento das cadeias produtivas do Acre

Workshop de Planejamento de Ações para Fomento à Fruticultura reuniu representantes de diversas entidades

Nesta terça-feira (26), o Sebrae sediou o Workshop de Planejamento de Ações para Fomento à Fruticultura no Acre, iniciativa realizada pelo Fórum Empresarial de Inovação e Desenvolvimento do Acre, da Embrapa e do Sebrae no Acre, em parceria com o Governo do Acre e diversas entidades como Seagri, Seplan, Sema, Idaf, Faeac, Ufac e Emater-AC.

Durante a abertura, o diretor técnico do Sebrae, Kleber Campos, destacou a importância da união das instituições para o fortalecimento das cadeias produtivas no estado. “É fundamental a reunião de várias instituições e parceiros com diversas competências para discutir uma cadeia produtiva, onde todos nós possamos atuar de forma estratégica e convergente. A atuação conjunta, por meio do Fórum e das Câmaras Temáticas, fortalece o desenvolvimento das potencialidades do Acre”, declarou Campos.

O workshop teve como objetivo a elaboração de um plano integrado que apresente um diagnóstico detalhado do setor no Acre, abrangendo os desafios enfrentados, oportunidades de mercado e condições ambientais necessárias para impulsionar a fruticultura no estado.

O chefe de Transferência de Tecnologia na Embrapa, Daniel Lambertucci, observa que a fruticultura tem o potencial de geração de emprego, renda e desenvolvimento sustentável. Produtos como banana, abacaxi, açaí e pupunha, entre outros, são alguns dos focos de crescimento para atender tanto o mercado interno quanto externo. “A bananicultura é a principal cultura do Estado em termos de fruticultura, mas existe espaço e estrutura para outras cadeias também como o açaí e a acerola. O principal ponto, em que a Embrapa pode contribuir, é o desenvolvimento dos sistemas de produção dessas frutas adaptados para o Acre.  A partir dessa adaptação a gente cria um sistema de produção que o produtor acreano possa utilizar aqui dentro do estado e manter sua produtividade e sua renda”, afirmou Lambertucci.

A Cooperacre atua há 23 anos no estado, sendo 16 anos na cadeia de fruticultura, e nos últimos anos tem intensificado seus investimentos no setor. “Estamos agora, em processo de construção de uma nova planta industrial para processamento de frutas. É uma cadeira produtiva de extrema relevância para agricultura familiar, na qual já trabalhamos com muitos desses produtores”, disse o gerente comercial da Cooperacre, Kassio Almada.

A representante da empresa Fruit Life, Patrícia Coelho, que atua há 3 anos na produção de polpas de açaí e seus derivados e que comercializa seus produtos em oito estados do Brasil, avalia como positiva o intuito do Fórum de reunir diversas entidades públicas e privadas com o mesmo objetivo. “Hoje a indústria quer crescer. A indústria quer investir, mas a gente precisa ter a segurança da produção, da matéria-prima”, concluiu Coelho.

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