Um homem de 42 anos, suspeito de matar Júlio César Alves Campos, 37, em Varginha (MG), foi preso no último dia 20 de outubro em Anápolis (GO). O crime ocorreu em junho deste ano, no apartamento da vítima, localizado no bairro Sagrado Coração de Jesus. Após tentar se passar pelo irmão da vítima, o suspeito confessou que planejava fugir para o Pará.
Segundo a Polícia Civil, o crime foi descoberto quando uma vizinha encontrou o corpo no apartamento da vítima no dia 17 de junho. Júlio apresentava sinais de espancamento e estrangulamento. De acordo com o laudo médico, a causa da morte foi asfixia, e as investigações confirmam que o caso se trata de homicídio.
Segundo a polícia, o suspeito, natural do interior de São Paulo, tem um histórico de crimes violentos e é alvo de outro mandado de prisão por um assassinato em Nova Serrana (MG), onde uma mulher de 35 anos foi vítima em julho. Após a prisão, a polícia confirmou que ele tentava fugir para o Pará, se passando por andarilho para evitar o reconhecimento.
Relembre o caso
No dia do homicídio, câmeras de segurança registraram o suspeito em uma loja de conveniência esperando por Júlio Cesar. Segundo familiares, eles teriam seguido juntos para o condomínio de Júlio em um carro de aplicativo. As câmeras do prédio registraram ambos entrando, mas apenas o suspeito foi visto saindo, levando uma sacola.
O corpo do jovem foi encontrado em seu apartamento no dia 17 de junho, com um cadarço amarrado ao pescoço. A certidão de óbito apontou a causa da morte como asfixia. A família estranhou a falta de contato de Júlio durante o fim de semana e, preocupada, entrou em contato com a portaria do prédio. Uma vizinha que tinha acesso ao apartamento foi até o local e encontrou o corpo. O síndico do condomínio afirmou em depoimento, ter visto o suspeito perguntar a um morador onde ficava a rodoviária.
Com a prisão do suspeito, a Polícia Civil intensifica as investigações para reunir mais provas e concluir o inquérito. Ele deve ser transferido para Minas Gerais nas próximas semanas, onde ficará a disposição da Justiça.