O governo federal conseguiu se aproximar de uma cara mais de centro; que é tida como ideal politicamente. No Acre, por exemplo, arranca facilmente comentários de que é um bom governo, inclusive quando comparado com a gestão Bolsonaro. Mas, ainda assim, é um governo rejeitado.
Por aqui, desde a Era Gladson, o partido nunca se reergueu. E mesmo agora, com um governo federal e uma penca de acreanos empoderados em ministérios, autarquias com orçamento bilionário, o que o partido tem de mais importante é uma cadeira de vereador na capital. E, por falar em governo federal, é incrível como nem mesmo as conquistas, os avanços, conseguem chegar de forma positiva à população.
E isso denuncia o principal problema dessa galera desde sua derrocada: a esquerda é péssima em comunicar.
PROBLEMA DO ALAN — Favorito ao governo, Alan Rick ganha muito mais assistindo um joguinho do Flamengo no Maracanã do que forçando conjecturas políticas e se expondo de forma negativa e desnecessária. O problema do Alan está no bastidor, não na opinião pública.
OPOSIÇÃO NA MESA DIRETORA — Das composições à Mesa Diretora, aparentemente interessam a muita gente. Inclusive à oposição. Questionado por esta santa coluna se acompanha as movimentações — e se participa de alguma —, André Kamai cravou: “Converso com todos! A eleição da Câmara tem que ser definida na Câmara. A Câmara não pode ser despachante do Bocalom”.
GLADSON — Dessa arenga em Cruzeiro do Sul, para descobrir quem é o dono da vitória de Zequinha, o mais engraçado é que o maior artífice não faz a menor questão de reivindicar para si essa vitória: Gladson Cameli.
JUSTIÇA SOCIAL — O dado que diz que mais de 83% das famílias beneficiárias do Bolsa Família diz muita coisa. Da esquerda à direita, toda e qualquer alma que se proponha a fazer política no Acre, deve pensar em justiça social.
MUITO ALÉM — Informações que chegam de Brasília esta Santa coluna dão conta de que aproximação de Alan Rick e MDB podem ir muito além de uma aliança pra 2026.
NÃO ACREDITO — Alysson Bestene é vice-prefeito eleito graças a uma composição com o União Brasil, que tinha o poder de indicar o vice do Boca. A composição envolve participação política em órgãos como a Secretaria Municipal de Saúde. Não acredito, pois, que o Leitãozinho esteja brigando pela secretaria.
NÃO SURPREENDE — O apoio de Lula a Kamala Harris surpreende um total de zero pessoas. Mesma coisa que dizer que a água é molhada. Assim como o apoio de Bolsonaro a Trump, sua alma gêmea.
DE PERTO — O prefeito Tião Bocalom já deixou claro: que acompanhar mais de perto a nova chapa da Mesa Diretora. No que não está errado. Portanto, é bom que se saiba: a palavra final é dele.
QUAL O MOTIVO? — A Mesa Diretora da Aleac foi montada praticamente dentro da Segov, que aliás reúne com deputados para discutir votações, projetos e tudo mais. Qual o motivo da confusão, pois, na participação da prefeitura nas composições importantes da Câmara?
DUAS CANDIDATAS — Vanda Milani bateu o pé: é candidata a deputada federal pelo PSDB. Que já tem bons nomes, como Minoru Kinpara — que, aliás, só não é deputado federal porque o ninho tucano não teve votos de legenda o suficiente. Se assim permanecer, resta saber como a família terá duas candidatas, com Fernanda Hassem já tendo inclusive ido às mídias dizer que quer também uma cadeira na Câmara.
BATE-REBATE
– A prefeita Maria Lucineia ainda não montou uma equipe de transição (…)
– (…) O próximo prefeito, médico Rodrigo Damasceno, foi logo pras redes reclamar (…)
– (…) Te acalma, Rodrigo! Será que não é algum tipo de ordem divina?
– Por falar em transição, como será que andam as coisas por Sena Madureira?
– Das mudanças no alto escalão da Saúde, a mais grata surpresa é a nomeação de Sóron Steiner à Fundhacre (…)
– (…) Fez um excelente trabalho no CER II.
– E Pedro Pascoal? Será que é candidato a deputado estadual? (…)
– (…) Pedro, Tadeu, Fernanda, Vanda (…)
– (…) Nunca se viu uma família com tantos candidatos!
– Perguntar não ofende: quantos vereadores terão coragem de fazer oposição à prefeitura?
Boa semana!