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Vitória de Trump, recado para 2026 e a nova cara da direita acreana

Por Ton Lindoso, ContilNet

A vitória de Donald Trump nos Estados Unidos, a exemplo do que aconteceu lá atrás, pode ditar um novo rumo à direita em todo mundo, não sendo diferente no Brasil. Daqui dois anos, os brasileiros vão às urnas escolher deputados estaduais, deputados federais, senadores da República, governadores e um presidente. Se no passado o escolhido, após a vitória de Trump, foi Jair Bolsonaro, a nova vitória de Trump — se é que isso indica algo — pode assinar um retorno — ou um fortalecimento — da direita ao poder.

Se nestas eleições, nomes como Tião Bocalom, Márcio Bittar, Gladson Cameli se sobressaíram, indicando que podem ditar as regras do jogo de 2026, existem alguns outsiders que vale a pena ficar de olho. Nomes como Joabe Lira, Bruno Morais, Zé Lopes, e o próprio Alysson Bestene experimentaram uma dose de fortalecimento.

Membros da Direita comemorando a reeleição de Bocalom/Foto: Reprodução

TODOS ELES — Grande vencedora das eleições deste ano no Acre, a direita vem forte em 2026. De prefeitos de último mandato a prefeitos reeleitos, todos eles estão de olho na próxima eleição e vão brigar por cadeiras na Aleac e Câmara Federal.

BRIGAR POR MAIS — E aqueles que já possui uma cadeira devem brigar por espaço maior. Há exemplo do próprio Jarude e de deputados como Pedro Longo, Tchê, Luiz Gonzaga e quem sabe Nicolau Júnior, o casca de bala de Gladson. Sonhando ele já está.

ARRANJAR CULPADOS — Qualquer política é transversal, e quando se fala de política para as mulheres não é diferente. Os casos de feminicídio tem mais a ver com segurança, educação, do que necessariamente com a atuação da secretaria da Mulher. Problema é que pessoas adoram arranjar culpados, e fazer com que a corda arrebente sempre do outro lado.

PASSA PELO BOCA — Não adianta um setor, tendo a influência que for, conjecturar isso ou aquilo para a Mesa Diretora da Câmara sem o aval de Bocalom. Será plano frustrado. Depois, não digam que esta santa coluna não avisou.

CRIVO — A nova presidência, anotem e cobrem, passa pelo crivo do Boca.

NÃO PASSA — A Aleac não tem rabo solto o suficiente para ter o salto de R$ 3,2 milhões para R$ 5 milhões em emendas parlamentares. Infelizmente, a verdade é essa. Só passa com milagre e, mesmo se não passar, os deputados já estão muito bem, obrigado. Antes da Era Gladson, o valor era de R$ 500 mil.

COMEMOROU — De olho em um palanque de centro para concorrer ao cargo de governador, com direito a MDB, e conversas com PSD, o senador Alan Rick (UNIÃO-AC) comemorou a vitória de Donald Trump, um radical republicano.

DUARTE — Quem também comemorou, mas passou despercebido, foi Roberto Duarte. Que sempre dez discursos odiosos a Lula, mas andou de mãos dadas com o PT nessas últimas eleições. Aliás, o PT aceitou muita coisa calado. Como pode, né?

CAMINHO DE DUARTE — Duarte, que voltou a criticar pessoas ligadas ao atual governo federal — deve ter esquecido que estava na chapa deles em Rio Branco — disse que os americanos escolheram o “caminho da coragem e de luta de valores”. Qual será o caminho que Duarte escolheu?

BATE-REBATE

– Passadas as eleições, Pablo Marçal voltou a vender cursinhos na internet (…)

– (…) Esqueceu que tentou um cargo político e que se propunha a ajudar as pessoas!

– Quem deve se propor a estar na chapa à reeleição de Duarte? (…)

– (…) Aliás, ele não era candidato majoritário? Desistiu? (…)

– (…) E o União Brasil? Segue o Alan numa eventual ruptura com o Palácio? (…)

– (…) São tantas perguntas!

– Alysson Bestene ainda nem aproveitou a cadeira de vice-prefeito e já pensa em 2026 (…)

– (…) Acalma o coração, Leitãozinho! (…)

– Diria a Alysson o mesmo que disse à Mailza, quando ainda era o seu assessor e ela se tornou vice-governadora (…)

– (…) “A senhora tem agora a oportunidade de estudar, trabalhar e se preparar para ser o que quiser lá na frente”.

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