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Aluna com autismo acusa professoras do Colégio de Aplicação de assédio moral: “Apertou meu braço”

Por Redação ContilNet

O ContilNet teve acesso, com exclusividade, a um boletim de ocorrência registrado na Delegacia de Atendimento à Criança e ao Adolescente pelos responsáveis de uma aluna de 15 anos, com autismo, que acusa duas professoras do Colégio de Aplicação da Universidade Federal do Acre (Ufac) de assédio moral.

Colégio de Aplicação (CAp), em Rio Branco/Foto: Reprodução.

A adolescente, que cursa o 1º ano do ensino médio, disse em depoimento à polícia que uma das professoras tem “gênio forte”, é “agressiva” e “inacessível”.

Ela também trouxe à tona uma situação em que só conseguiu responder a uma questão discursiva de uma prova aplicada. Por essa razão, a professora teria dito a toda a turma que “da próxima vez que os alunos deixassem a prova em branco”, iria fazer uma avaliação toda discursiva no semestre seguinte. A denunciante precisa de provas adaptadas por conta do diagnóstico.

A aluna também afirmou que a mesma professora se irritou com ela ao sugerir uma aula mais dinâmica. Também a acusa de não permitir que os alunos saíssem da sala para irem ao banheiro.

Numa situação em que foi demandada por um entregador que foi à escola levar um lanche comprado por ela para a despedida de um professor, a aluna disse que a professora segurou forte o seu braço e não permitiu que saísse da sala. “Pediu para eu me sentar e apertou meu braço direito”, finalizou a adolescente.

O que diz a escola?

O ContilNet procurou a direção do Colégio de Aplicação para saber mais detalhes do ocorrido. O diretor Carlos Pontes disse que está ciente da situação e que o caso será investigado.

“Já chamei a professora para conversar. Vamos ouvir também o Conselho Escolar e abrir um Processo Administrativo solicitando investigação dos fatos”, finalizou.

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