Artesanato acreano é destaque em uma das maiores feiras da América Latina

A exposição brasileira se iniciou no dia 4 de dezembro, na Colômbia

O Acre marca presença na ExpoArtesanías 2024, uma das maiores feiras de artesanato da América Latina, realizada em Bogotá, na Colômbia, até o dia 17 de dezembro.

Marcia Lima foi uma das representantes no acre com a Criare Biojoias/Foto: Reprodução

A participação do Brasil no evento é organizada pela ApexBrasil, por meio do programa Mulheres e Negócios Internacionais (MNI), em parceria com o Ministério das Mulheres, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae Nacional), o Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte (MEMP), por meio do Programa do Artesanato Brasileiro (PAB), o Ministério das Relações Exteriores (MRE) e o Ministério do  Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

O pavilhão Brasil foi aberto no dia 4 de dezembro e conta com mais de 240 peças em exposição, produzidas por mais de 10 artes diferentes vindas de 77 cooperativas, associações, empresas e coletivos, representando 23 estados. Fazem parte deste grande grupo 13 iniciativas na região norte.

“A Expoartesanías é uma oportunidade única de mostrarmos ao mundo o que o Brasil tem de melhor. Com artesanatos feitos exclusivamente por mulheres, pretendemos mostrar parte da riqueza que temos no nosso país”, diz Ana Repezza, diretora de Negócios da ApexBrasil.

Márcia Lima é parte da Criare Biojoias, da capital do estado do Acre, Rio Branco, e conta um pouco sobre sua trajetória com artesanato, arte com que trabalha desde 1989.

Dezenas de artesãos do norte representaram o Brasil no evento/Foto: Reprodução

Tínhamos uma panificadora e entramos em falência. Foi a partir daí que eu me aprofundei no artesanato e comecei a participar de feiras nacionais. Desde o início tivemos oportunidades de intervenção de designs com o Sebrae Nacional, o Sebrae do Acre e o PAB. Agora estamos também com a ApexBrasil, buscando inserir nosso artesanato no mercado internacional”, revela.

A artesã se emociona por ter chegado até a Expoartesanías. “A trajetória que eu tenho desde o início, muitas vezes, me emociona. Foram muitos desafios, mas a gente conseguiu vencer todos eles. Espero que, daqui para frente, a gente consiga avançar mais. Estou levando muitas, muitas experiências na minha bagagem. Vou conversar com as minhas meninas e com outros artesãos que não fazem parte da minha associação para apresentar tudo o que eu vi aqui. Lá no Acre eu também trabalho com a organização de cadeias produtivas, com as mulheres artesãs de todo o estado. Eu dou formação para elas, então estar aqui é um retorno não só para mim, mas também para a minha equipe e todas as artesãs que estão lá no Acre”, relata.

PUBLICIDADE